Mostrar mensagens com a etiqueta fantasias. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta fantasias. Mostrar todas as mensagens

segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

”O OSSO DA BORBOLETA” de Rui Cardoso Martins: vulcão de fantasias surrealistas entre o inconsciente de Freud e inconsciente colectivo de Jung?

”O OSSO DA BORBOLETA”, último romance de Rui Cardoso Martins, parece-me um vulcão de fantasias surrealistas onde o inconsciente colectivo do momento passa pelo inconsciente de um artista e brota arte em forma de literatura. Como se o inconsciente colectivo de Jung, na sua versão actual do impacto com as novas tecnologias, fosse seleccionado pela intuição e inconsciente de um artista, para brotar em impressões literárias.
Freud dedicou grande parte dos seus estudos à arte como expressão do inconsciente. O seu discípulo Jung alargou a influência das expressões artísticas e culturais para a formalização da sua teoria do inconsciente colectivo.
Os livros de Rui Cardoso Martins, em especial ”O OSSO DA BORBOLETA”, ficará na História da literatura como expressão surrealista do inconsciente colectivo nos tempos de Internet e novas tecnologias?


”O OSSO DA BORBOLETA” de Rui Cardoso Martins: livro para filosofar sobre a vida e a morte, juventude e velhice, êxitos e fracassos, crenças nos deuses, santos, heróis, mártires, terroristas ou criminosos, (http://pebook-piresportugal.blogspot.de/2014/12/o-osso-da-borboleta-de-rui-cardoso.html ). 

domingo, 27 de novembro de 2011

Fantasias para um filme: O muro dos namorados, o muro de Novara, o muro da fronteira ou o muro de Berlim


Em frente da estação de Novara, na praça que para um filme poderia chamar-se CTB=centro das comunicações BUS-autocarros-comboios, existe um muro que poderia chamar-se “muro dos namorados”. Neste muro com menos de um metro de altura por meio de largura poderia girar-se uma cena que se repetia ao longo de um filme: ela senta-se no muro com as costas contra uma coluna e as pernas abertas pendentes dos lados do muro. Ele senta-se em frente em idêntica posição, passa as pernas dela sobre as suas, aproxima-se, beijam-se … as pernas dela entrelaçam-se nas costas dele, aproximam-se sempre mais e as pernas dele baloiçam parecendo exprimir com o ritmo a intensidade das emoções e felicidade.
Esta cena pode repetir-se com neve e eles muito cobertos com capotes deixando aos passantes imaginar o que se passa debaixo, num dia de Sol com ambos pouco vestidos, numa praça deserta a meio da noite, numa hora de ponta com o muro cheiro de jovens estudantes em posição idêntica e um casal de jovens a beijar-se de pé enquanto esperam que se liberte um posto.
Passa um casal de velhos e ela comenta: “É uma vergonha. Nós tivemos de nos casar para fazer em privado o que estes fazem em público. Recordas-te da primeira noite, da primeira vez, do sangue nos lençóis, … “
Ele recordou a primeira noite com prostitutas, como se iniciavam 100% dos jovens italianos daquele tempo, segundo confessou Santi Licheri na TV ao programa Forum quando lhe fizeram a festa dos seus 90 anos.
Um velho quase com a idade de Berlusconi lê em La Reppublica o que Corado Augias escreve das virtudes do novo governo e vícios do anterior, da vergonha de Rubygate, dos 84 parlamentares indagados ou condenados.
Um extraterrestre disfarçado de humano muito normal lê o pensamento do velho que alterna a leitura do jornal com as fantasias de estar ao posto daquele jovem com as pernas daquela jovem sobre as suas, … ou ao posto de Berlusconi quando estava com Ruby…
Um passante que vai encontrar a namorada e imagina que no dia seguinte estará com o grande amor da sua vida, passará a noite e dia a fazer amor, …
Um divorciado que vai encontrar uma viúva a Berlim e sonha que no dia seguinte estará debaixo de lençóis a fazer o que aqueles simulam fazer em publico. A viúva leva-o a visitar os restos do muro de Berlim, conta-lhe dos mortos por tentarem passar aquele muro, de um político que destruiu a sua carreira porque via TV da Alemanha Ocidental. Naquele tempo era proibido por lei da DDR, (Alemanha comunista), ver TV do capitalismo, da Alemanha Ocidental. Podia ser mais punição na DDR por ver TV do Ocidente do que em Itália por ser boss da pior banda criminal ou matar muitas pessoas. O assassino de Walter Tobagi passou menos de 3 anos na prisão.
Imagino um filme onde estas cenas continuam, com várias histórias como a de Romeu e Julieta, com pessoas que se amam e querem fazer amor mas encontram obstáculos como as calças dos sentados no muro de Novara e outros impedidos pelo muro de Berlim. O muro de Berlim torna-se um símbolo das fronteiras e obstáculos à concretização de relações pessoais, sexuais ou simples comunicação. A sua queda torna-se um símbolo da caída dos tabus e dificuldades de relações. A queda do muro coincide com o desfloramento de uma virgem que queria esperar pelo casamento, de uma viúva da DDR que faz amor pela primeira vez com o divorciado, primeiro amor separados com o muro…
A destruição do muro torna-se um orgasmo colectivo…  

sábado, 9 de julho de 2011

ETT=extraterrestre turista na Terra encarna o mostro que ama 3 mulheres e procura a quarta vítima … ou eleita?

Era uma vez num outro planeta um profeta perseguido pela justiça. Tinha chamado a certos “grandes” magistrados pequenos servidores da máfia, pequenos em inteligência, honestidade e bom senso de justiça.
Impossibilitado de defender-se e escrever a denunciar as injustiças dos intocáveis servidores da máfia que se consideravam servidores do Estado, fugiu à procura de um outro Planeta. Deu duas voltas à Terra e decidiu aterrar na cidade que passou a chamar C3V=cidade-3-voluntariado. Tinham uma festa de 3 dias dedicada ao voluntariado. Era próprio o que ele precisava, uma festa para esquecer os PMI=pequenos-magistrados-das-injustiças.
Encarnou numa “vítima” ou “eleita” que passou a chamar VEE=vítima-eleita-ETT. Assim passou a visitar a cidade, falar com as pessoas como qualquer terrestre.
Passeou por um lindo jardim mas todas aquelas flores lhe pareciam provas do crime mais vergonhoso que tinha visto nas duas voltas em torno da Terra: 6 milhões de crianças a morrer de fome. Uns plantam flores e outros morrem de fome.
ETT era a segunda pessoa que podia ver os e-mails da sua vítima, a primeira não autorizada. Sabia que era ilegal, um crime nos tribunais dos pequenos magistrados da pequena justiça. Mas para ele só eram crimes as ilegalidades que causavam danos injustos. As legalidades que causavam danos injustos eram piores crimes das ilegalidades que contribuíam para o bem social ou para uma melhor justiça. Ver os segredos da sua vítima era uma forma de ajudá-la, de se transformar em seu anjo consulente criativo.
Um email de um desconhecido chamava-o monstro porque esquecera o onomástico de sua mulher e não lhe tinha mandado flores. Era verdade. Esquecera o onomástico de sua mulher e o seu. Felizmente que sua mulher tinha um amigo ou amante a consolá-la do monstro do seu marido. Era tão absorvido com as crianças mortas de fome que até se esquecia de comer, quanto mais de contribuir a cultivarem mais flores para morrerem mais crianças…
Era um monstro que dependia de 3 mulheres e procurava uma quarta … vítima ou eleita?