”O
OSSO DA BORBOLETA”, último romance de Rui Cardoso Martins, parece-me um vulcão
de fantasias surrealistas onde o inconsciente colectivo do momento passa pelo inconsciente de um artista e brota arte em forma de literatura. Como se o inconsciente colectivo de Jung, na sua versão actual do impacto com as novas tecnologias, fosse seleccionado pela intuição e inconsciente de um artista, para brotar em
impressões literárias.
Freud
dedicou grande parte dos seus estudos à arte como expressão do inconsciente. O
seu discípulo Jung alargou a influência das expressões artísticas e culturais
para a formalização da sua teoria do inconsciente colectivo.
Os
livros de Rui Cardoso Martins, em especial ”O OSSO DA BORBOLETA”, ficará na
História da literatura como expressão surrealista do inconsciente colectivo nos
tempos de Internet e novas tecnologias?
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