Não recordo outro argumento a
ocupar mais a informação de coronavírus. Mas essa informação contribui a salvar
mais vidas ou mais vítimas? Será possível separar alguns minutos da melhor
informação e eliminar milhões de horas que podem contribuir a mais mortes?
Para uma melhor resposta eu
proponho um “CeBook”, “Coletivo eBook”, com o melhor dos melhores online e que
queiram colaborar a separar o trigo do joio, as verdades positivas das mentiras
negativas. O meu eBook pode ser um
primeiro passo para formar grupos de “M1MM=Missionários para um Mundo Melhor”,
(1).
Tenho imensos apontamentos
arquivados e alguns publicados sobre a psicologia do capitalismo, comunismo e
anarquia. Comecei depois do 25 de Abril de 1974 quando Portugal quase passou da
ditadura capitalista à ditadura comunista. O capitão da revolução dos cravos
visitou Cuba e queria eliminar os capitalistas reacionários na Praça de Touros
do Campo Pequeno, come fez Mao Tzé Tung na China com 40 milhões de reacionários
e mais 40 milhões de mortos de fome porque o comunismo não era eficiente na
produção de alimentos como o sistema feudal ou capitalista anterior. Recordo um
russo que fez 10 km com um camião para comprar uma caixa de fósforos: o que é
de todos é de quem se sabe aproveitar melhor. A honestidade, ética, deontologia
e bom senso de justiça global não são para todos: onde a sua falta é premiada
os mais honestos são considerados estúpidos deficientes.
Nessa altura pensava que o futuro
melhor dependia de aproveitar o melhor do capitalismo, comunismo e anarquia.
Hoje penso que se deu um passo importante nesse sentido, mas falta outro: ética
e filosofia global dos melhores a prevalecer sobre os piores.
Para um melhor futuro global é
prioritário premiar os melhores e punir os piores. Para isso é importante
colaborar com António Guterres, apoiar as suas melhores ideias, os seus
melhores valores, selecionar os melhores do mundo para colaborarem com as
elites da ONU, criar um eficiente tribunal internacional sem fronteiras para
crimes sem fronteiras em colaboração com as justiças nacionais e locais.
Ao ler um artigo, (2), recordo
outros que escrevi há mais de 10 anos sobre as flores e os mortos de fome, as
maçãs a apodrecer e as crianças a morrer por não as poderem comer. Para produzir
toneladas de flores há energia para luz artificial e grandes aviões poluentes para
as transportarem de um canto ao outro do globo. Maçãs, laranjas e tangerinas
sem as medidas das leis criminosas da EU apodrecem debaixo das árvores, com milhões
a morrer de fome.
(1)
Sobre a psicologia ética e filosofia do melhor aproveitamento do
tempo escrevi um eBook: “Tempo é Vida”, (https://amzn.to/39LmKMA). Permito a
quem o comprar a reprodução de 50% do que considera melhor para criar o seu
“PeBook” e ganhar 100% dos direitos de autor. Imagino que a metodologia
explicada neste eBook para criar “PeBooks”, (personalizados eBooks) e
“CeBooks”, (coletivos eBooks), seja uma forma de desenvolver e divulgar as
melhores ideias para um mundo melhor e ganhar online com ética e utilidade
social global.
(2)
De um
artigo no Facebook de Benjamim Fontes: “Lições da pandemia Por Bruno Latour,
filósofo francês, selecionei:
“… é possível, em questão de
semanas, suspender, em todo o mundo e ao mesmo tempo, um sistema econômico que
até agora nos diziam ser impossível desacelerar ou redirecionar. A todos os
argumentos apresentados pelos ecologistas sobre a necessidade de alteração do
nosso modo de vida, sempre se opunha o argumento da força irreversível do “trem
do progresso”, que nada era capaz de tirar dos trilhos, “em virtude”, dizia-se,
“da globalização”. Ora, é justamente seu caráter globalizado que torna tão
frágil o famoso desenvolvimento, o qual, ao contrário, pode sim ser
desacelerado e finalmente parado. … o CO2, que aquece a atmosfera global por
sua difusão no ar; … o coronavírus, cuja capacidade de ligar “todos os humanos”
… Contra a globalização, uma globalização ainda maior: se o objetivo é conectar
bilhões de humanos, os micróbios estão aí para isso mesmo! … qualquer motorista
sabe que para ter alguma chance de se salvar fazendo uma rápida manobra no
volante sem sair da estrada é melhor primeiro desacelerar… não são só os
ecologistas que vêem nessa pausa súbita no sistema de produção globalizado uma
grande oportunidade de fazer avançar seu programa de aterrar. … regulamentação
contra a poluição e, mais cinicamente ainda, de se livrarem de toda essa gente
em excesso que atulha o planeta. … O que torna a situação atual tão perigosa
não são apenas as mortes que se acumulam diariamente, mas a suspensão geral de
um sistema econômico que proporciona, àqueles que querem ir ainda mais longe em
sua fuga para fora do mundo planetário, uma excelente oportunidade de
“recolocar tudo em questão”. … a negação
das mudanças climáticas não poderá continuar indefinidamente, … À exigência do
bom senso – “Retomemos a produção o mais rápido possível”- temos de responder
com um grito: “De jeito nenhum!”. … um floricultor holandês, com os olhos
cheios de lágrimas, porque teve que jogar fora toneladas de tulipas já prontas
para serem embarcadas: não podia mais enviar as tulipas de avião para os quatro
cantos do mundo porque não tinha clientes. … tulipas são cultivadas
hidroponicamente e sob luz artificial antes de serem entregues aos aviões de
carga … sob uma chuva de querosene. … Como mostra Pierre Charbonnier, após cem
anos de um socialismo que se limitou a pensar a redistribuição dos benefícios
da economia, talvez seja o momento de inventar um socialismo que conteste a
própria produção. É que a injustiça não se limita apenas à redistribuição dos
frutos do progresso, mas à própria maneira de fazer o planeta produzir frutos. …
importância fundamental de usar este tempo de confinamento imposto pela
pandemia para descrevermos, primeiro cada um por si, depois em grupo, aquilo a
que somos apegados, aquilo de que estamos dispostos a nos libertar, as cadeias
que estamos prontos a reconstituir e aquelas que, por meio do nosso
comportamento, estamos decididos a interromper. … indústria petrolífera e os
gigantescos navios de cruzeiro … “distanciamento social”, de nos afastar uns
dos outros para sermos mais solidários, de ficar em casa para não
sobrecarregarmos os hospitais, podemos perfeitamente imaginar o poder
transformador desses novos gestos, barreiras erguidas contra a repetição de
tudo exatamente como era antes, ou pior, contra uma nova investida mortífera
daqueles que querem escapar de vez à força de atração da Terra. … Aproveitemos
a suspensão forçada da maior parte das atividades para fazer um inventário
daquelas que gostaríamos que não fossem retomadas e daquelas que, pelo
contrário, gostaríamos que fossem ampliadas. https://www.facebook.com/benjamim.fontes/posts/10213678605718586.
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