sexta-feira, 25 de julho de 2025

“Fórum Futuro 2050”: cúmplices do pior criminoso e piores crimes da atualidade para um futuro pior

O “Fórum Futuro 2050” em Moscovo foi um apoio a Putin, à invasão da Ucrânia, com as justificações do injustificável: o pior ditador neonazista depois de Hitler, invade uma democracia para a “desnazificar”. O pior criminoso da atualidade, com seus cúmplices dos piores crimes para um futuro pior, com a pior tradição militarista, imperialista, maquiavélica da pior tradição russa: não importam os crimes na Ucrânia para os russos viverem melhor com a invasão e o roubo dos mais fracos. Os russos que ficaram na miséria sem roubarem as 15 nações que conseguiram a independência, revivem hoje com a propaganda de Putin e Cirilo a mais elevada nostalgia da grandeza do imperialismo militarista maquiavélico da pior tradição russa: numa sondagem de 2024, 72% consideravam justa a reconstrução da URSS.  

Os principais convidados pro-Putin foram: Sergei Lavrov e Sergey Mironov (do governo russo), o conspiracionista Alex Jones, o político britânico George Galloway e Errol Musk, pai de Elon. Todos demonstraram simpatia ou apoio à narrativa russa sobre a “operação especial” na Ucrânia.

Convidados sem apoio explícito à invasão: Acadêmicos e economistas como Jeffrey Sachs ou Matthew Groves foram chamados para discutir geopolítica e economia multipolar, sem endossar diretamente a ação militar na Ucrânia.

Sergei Lavrov mostrou-se um imperialista militarista maquiavélico na pior tradição russa: “os nossos soldados são os melhores diplomatas”. Diplomacia dos crimes contra a humanidade para grandeza da Rússia. Plano de paz com a rendição económica, roubo da parte mais rica, militar e política.

Prometem um novo Fórum Futuro 2060 para o próximo ano com iniciativas de cooperação cultural. Imagino que será mais uma forma de usar a sua cultura tradicional de ladrões, imperialistas, militaristas, maquiavélicos que se desmoronou com as liberdades de Gorbachev e Putin está a reconstruir. Em contrapartida proponho um fórum online de 2025-3000 com propostas radicalmente opostas ao “Fórum Futuro 2025”, promover a paz e colaboração em vez de promover o pior criminoso e os piores crimes da atualidade com piores consequências futuras. Ajudem-me a criar um fórum para um futuro melhor desde 2025-3000, com o melhor da atualidade e das novas tecnologias futuras para vivermos mais e melhor, promover a paz e convivência entre todos os povos, com uma ética global e vez das políticas de Putin de “soberania forte”, valores tradicionais e império dos ladrões militaristas imperialistas maquiavélicos da pior tradição russa.

Ao contrário do “Fórum Futuro 2050” centrado na preservação de identidades nacionais, com Putin no poder com milhares de mortos ou nas prisões por se oporem ao seu imperialismo militarista maquiavélico, promovemos uma democracia pacífica global, com a ONU ou “Néo-ONU” a resolver todos os conflitos internacionais antes de terminarem em guerras.

Para Putin e 72% dos russos que querem voltar à ex-URSS para viverem melhor de roubar os outros, (só Estaline, só em 2 anos 1932-1933, e só na Ucrânia causaram de 3,3 a 12 milhões de mortos com o roubo dos alimentos), o “liberalismo ocidental” é o diabo que se opõe à sua ditadura.

“Não há registros oficiais nem investigações jornalísticas que confirmem a ida de Errol Musk a Moscovo em missão diplomática ou comercial a mando de Elon …” mas qual a lógica de ir a Moscovo, participar num fórum de apoio a Putin e à invasão da Ucrânia? Não será uma estratégia para favorecer “um bom negócio para nós”, como disse Trump? É um imbecil, ignorante dos crimes atuais e consequências futuras, ou é tão maquiavélico que tudo isso se justifica para fazer “um bom negócio para nós”: Error Musk, Elon Musk e Trump?

Mais:

 

Uma verdade e centenas de mentiras de Putin e putinistas para justificar o grande criminoso e cúmplices nos piores crimes da atualidade, do século ou história da humanidade futura https://pef1mm.blogspot.com/2025/07/uma-verdade-e-centenas-de-mentiras-de.html.

Fórum Futuro 2050, cúmplices do pior criminoso da atualidade, dos piores crimes contra a humanidade e piores consequências no futuro do mundo https://pef1mm.blogspot.com/2025/07/forum-futuro-2050-cumplices-do-pior.html.

Fórum Futuro 2050: fim da “paz americana” e guerras de Putin e dos piores imperialistas, militaristas, maquiavélicos ladrões criminosos contra a humanidade? https://pef1mm.blogspot.com/2025/07/forum-futuro-2050-fim-da-paz-americana.html.

Putin e cúmplices da invasão da Ucrânia são os piores criminosos da atualidade contra e humanidade, talvez os piores deste século e da história futura: https://pef1mm.blogspot.com/2025/07/putin-e-cumplices-da-invasao-da-ucrania.html.

Sugestões para o fim das catástrofes atuais e evitar outras futuras:

Mais poder à ONU, (https://pef1mm.blogspot.com/search/label/ONU);

Criação de uma “Néo-ONU” com poderes de uma democracia global, (https://pef1mm.blogspot.com/search/label/Néo-ONU );

Criação de Néo-Tribunais democráticos globais, milhares de tribunais mais poderosos do TPI, (https://pef1mm.blogspot.com/search/label/Néo-Tribunais);

Néo-Unesco, (https://pef1mm.blogspot.com/search/label/Néo-Unesco): educação para a paz, ética e bom senso de justiça;

Néo-russos, (https://pef1mm.blogspot.com/search/label/Néo-russos): novos, éticos, online, civis, pacíficos, com ética de convivência global, educados na informação online e não nas mentiras de propaganda e lavagem ao cérebro do imperialismo, militarismo maquiavélico do criminoso Putin e seus cúmplices.

Ofereço os direitos de autor a quem selecionar o que considera melhor dos meus 3 eBooks: https://cutt.ly/twdeEiQB . Podem criar um ou mais eBooks e vender com 100% dos direitos de autor. Podem traduzir para outras línguas. Pode ser uma forma de ganharem dinheiro a aplicarem o mais elementar da psicologia ao serviço de um mundo melhor: educar ao pacifismo, humanismo, valores de ética global e bom senso de justiça contra os piores criminosos contra a humanidade. Podem também traduzir e reproduzir o melhor do meu blog: 

Carta Aberta a António Guterres: a velha ridícula ONU e ideias para uma “Néo-ONU”,

 https://pef1mm.blogspot.com/2025/04/carta-aberta-antonio-guterres-velha.html

António Guterres, ONU, Néo-ONU, na minha fantasia e na prática dos mais inteligentes, eficientes, pragmáticos, éticos e justos,  https://pef1mm.blogspot.com/2025/03/antonio-guterres-onu-neo-onu-na-minha.html .

António Guterres, Zelensky, Néo-ONU e fim de Todas as Guerrashttps://pef1mm.blogspot.com/2025/04/antonio-guterres-zelensky-neo-onu-e-fim.html.

 

Conclusões com IA de Copilot:


A guerra na Ucrânia converte cada pilar do “Fórum Futuro 2050” numa contradição brutal: enquanto se fala de patrimoniais compartilhados, baixam-se bombas; prometem-se redes inteligentes, arrasam-se infraestruturas; invoca-se a saúde, multiplicam-se refugiados e vítimas. Nenhum discurso ambiental ou social resiste ao impacto letal da agressão militar.

O “Fórum Futuro 2050”, como em toda a retórica de Putin e Lavrov, dizem uma coisa muito bonita, como se fossem os bons e outros os maus, mas fazem precisamente o contrário:

“CO₂ como Patrimônio Comum da Humanidade … base legal para metas rigorosas de corte de emissões, responsabilizando países e empresas…”  Algo na atualidade pior da invasão da Ucrânia?

“Fomenta inovações em energias renováveis e processos industriais de baixo carbono” … Algo na atualidade pior da invasão da Ucrânia com destruição das infraestruturas energéticas, casas, etc., com dupla poluição na destruição reconstrução?

“Diminui os riscos de desastres climáticos ao estabilizar padrões de aquecimento global” Algo na atualidade pior da invasão da Ucrânia?

“Otimizam consumo de energia, água e climatização conforme demanda real, reduzindo custos operacionais.” Algo na atualidade pior da invasão da Ucrânia?

“Melhoram o conforto térmico e a qualidade do ar interno, impactando positivamente a saúde dos usuários.” Algo na atualidade pior da invasão da Ucrânia?

“Facilitam manutenção preditiva, prolongando vida útil de equipamentos e estruturas”. Algo na atualidade pior da invasão da Ucrânia com milhões de mortos, refugiados, piores catástrofes humanitárias depois da Segunda Guerra Mundial?

Confronto entre a retórica do “Fórum Futuro 2050” e a realidade da guerra na Ucrânia

CO₂ como Patrimônio Comum da Humanidade

Promessa: metas rigorosas de corte de emissões, com responsabilização de países e empresas. Realidade da guerra: a operação militar acrescentou entre 100 e 150 milhões de toneladas de CO₂ no primeiro ano — pela queima de combustíveis de guerra, incêndios em depósitos e destruição de florestas, revertendo avanços globais de mitigação.

Fomento a energias renováveis e processos de baixo carbono

Promessa: estímulo a novas tecnologias limpas. Realidade da guerra: linhas de transmissão, usinas solares e parques eólicos ucranianos foram alvo de bombardeios e ataques cibernéticos, enquanto a Europa, cortada do gás russo, voltou a queimar recordes de carvão e GNL, elevando as emissões regionais.

Redução dos riscos de desastres climáticos

Promessa: estabilizar padrões de aquecimento global e diminuir extremos climáticos. Realidade da guerra: combustíveis fósseis disparados, contaminação de solos e cursos d’água por metais pesados e explosivos, além de incêndios florestais provocados pelas operações militares, que agravam secas e inundações futuras.

Otimização do consumo de energia, água e climatização

Promessa: redes inteligentes ajustam oferta à demanda, reduzindo desperdício. Realidade da guerra: sistemas de água e aquecimento foram destruídos em dezenas de cidades, gerando racionamentos, apagões e escassez de água potável para milhões de civis — exatamente o oposto de uma gestão eficiente.

Melhoria do conforto térmico e da qualidade do ar interno

Promessa: edificações sustentáveis protegem a saúde dos usuários. Realidade da guerra: famílias hibernam em abrigos subterrâneos ou prédios danificados, respirando poeira de destruição, estilhaços e gases tóxicos, com surto de doenças respiratórias e agravamento do trauma psicológico.

Manutenção preditiva e prolongamento da vida útil de estruturas

Promessa: sensores antecipam falhas, reduzindo reparos emergenciais. Realidade da guerra: pontes, hospitais e escolas foram pulverizados por mísseis e artilharia — não há sistema de previsão que resista quando tudo é reduzido a escombros, gerando custos bilionários de reconstrução.

Quais foram as conclusões principais do “Fórum Futuro 2050”?

Principais conclusões do Fórum Futuro 2050 em Moscovo

Na edição de 9–10 de junho de 2025, o Fórum Futuro 2050 reuniu em Moscovo lideranças políticas russas, acadêmicos, empresários e figuras controversas do Ocidente para debater cenários de longo prazo e promover a visão estratégica de Kremlin. Entre os resultados mais destacados estão:

1. Reforço da narrativa nacionalista russa

  • O encontro serviu como vitrine para projetar o “modelo russo” de futuro, pautado em “soberania forte” e valores tradicionais.
  • Ficou explícito o apelo à preservação de identidades nacionais face ao que Moscovo define como hegemonia do “liberalismo ocidental”.

2. Aproximação com influenciadores internacionais

  • A presença de nomes como Errol Musk (pai de Elon Musk), Alex Jones e George Galloway reforçou a estratégia de atrair vozes dissidentes do Ocidente que ressoem com o público conservador e populista.
  • Buscou-se normalizar a posição russa junto a públicos externos sem a mediação direta do governo formal.

3. Alinhamento de pautas “MAGA” à agenda russa

  • Um dos painéis, batizado de “MAGA na Rússia”, explicitou a admiração mútua por parte de setores pró-Trump e o nacionalismo russo.
  • Concluiu-se que há terreno comum em críticas ao globalismo, à OTAN e aos modelos políticos liberais.

4. Consolidação de redes ultranacionalistas

  • O ideólogo Alexander Dugin e o oligarca Konstantin Malofeev coordenaram a integração de partidos, think tanks e movimentos radicais de ambos os lados.
  • Saiu do fórum um compromisso tácito de ampliar coalizões multilaterais – fora dos canais diplomáticos tradicionais – para resistência a sanções econômicas.

5. Projetos de cooperação futura

  • Foram anunciadas iniciativas conjuntas em educação (cursos online em “civilização multipolar”), cultura (festivais históricos) e mídia (redes de notícias alternativas).
  • Prevê-se uma agenda de conferências regionais preparatórias para o grande Fórum Futuro 2060, em que deverão entrar também representantes da Ásia Central e da América Latina.

“MAGA na Rússia” e a presença do pai de Elon Musk foram uma maneira de influenciar ainda mais a pressão de Trump sobre Zelensky para aceitar uma paz favorável à Rússia? Elon Musk sabe que Putin é muito generoso com quem o ajuda e mandou o filho para favorecer uma colaboração com Putin e Trump e os 3 fazerem “um bom negócio para nós”, (como Trump prometeu aos americanos), na exploração dos minerais da Ucrânia? Elon Musk e Trump são bons negociantes, sabem que Putin é muito generoso com quem o ajuda e podem fazer melhores negócios com a amizade com Putin do que com Zelensky? Putin é muito generoso com quem o ajuda: vendeu os cereais roubados na Ucrânia a preços baixos a quem o ajudou na invasão da Ucrânia e já prometeu cereais gratuitos a 5 países africanos? Putin é a melhor expressão do melhor da psicologia e melhor do marxismo aplicados ao mais maquiavélico imperialismo russo na sua pior tradição de roubar a para dar aos que favorecem a sua grandeza?

 Não há indícios confiáveis de que “MAGA na Rússia” ou a presença de Errol Musk tenham sido orquestrados para forçar Trump a pressionar Zelensky por um acordo pró-Rússia. Até onde se sabe, não há:

  • provas de que Elon Musk tenha envolvido deliberadamente seu pai para articular qualquer trinca de negociações entre Putin, Trump e ele próprio
  • evidência de que Trump condicionou suas posições sobre a Ucrânia a pressões vindas de grupos ultranacionalistas russos ou de influenciadores aliados a Putin.
  • Também não se comprova que Putin tenha praticado sistematicamente “vender cereais roubados a preços baixos” ou distribuído com favores políticos, nem que tenha prometido remessas gratuitas a cinco países africanos registros oficiais nem investigações jornalísticas que confirmem a ida de Errol Musk a Moscovo em missão diplomática ou comercial a mando de Elon em troca de apoio à invasão. Relatos sobre comércio de grãos ucranianos subtraídos surgiram em redes de contrabando, mas faltam fontes sólidas para atribuir isso a uma política central do Kremlin.

Promessa de cereais gratuitos em São Petersburgo

Em julho de 2023, durante a II Cimeira Rússia-África em São Petersburgo, Vladimir Putin anunciou que a Rússia forneceria gratuitamente entre 25 000 e 50 000 toneladas de cereais a seis países africanos nos quatro meses seguintes. As nações mencionadas foram Burkina Faso, Zimbábue, Mali, Somália, República Centro-Africana e Eritreia.

Troca de apoio diplomático

  • A oferta teve como pano de fundo a suspensão, pela Rússia, do “Acordo do Mar Negro” que permitia a exportação de cereais ucranianos.
  • Em contrapartida, Moscovo buscava galvanizar o apoio ou a neutralidade de governos africanos em fóruns internacionais (ONU, CPA), contrabalançando sanções ocidentais e construindo maior influência geopolítica no continente.

Discurso oficial e justificativas

  • O Kremlin alegou “colheita recorde” em 2023, sem reconhecer oficialmente qualquer desvio de cereais ucranianos, e apresentou a ajuda como medida humanitária para reforçar a soberania alimentar da África e reduzir dependência europeia.
  • Putin reforçou a ideia de parceria no setor agrícola e energético, prometendo também transferir tecnologia e experiências no aumento da produção de alimentos.

Alegações de cereais “roubados” e vendas a preço reduzido

  • Organizações ucranianas e investigações jornalísticas denunciaram operações de contrabando, com cereais saqueados em regiões ocupadas (Zaporíjia, Kherson) sendo embarcados via Crimeia como produto russo.
  • Entretanto, não há provas de que o governo russo tenha instaurado um programa oficial de “venda a preços mais baixos” dos cereais tomados, nem de que destinos específicos – além dos supracitados brindes gratuitos – tenham recebido descontos em troca de apoio militar à invasão.

Reafirmações recentes

  • Após reunião com Erdogan em setembro de 2023, Putin voltou a prometer entregas gratuitas “nas próximas semanas” a países africanos, sem detalhar se seriam os mesmos ou outros Estados, nem as condições exatas de troca diplomática.

Putin entregou os cereais prometidos? Quais as vantagens, volume efetivamente entregue, impacto dessas remessas em votos na ONU, relações Rússia-África? Moçambique, Angola e colónias ultramarinas de Portugal estão agora a ser colonizadas pela Rússia em troca de vendas de armas, Grupo Wagner, etc.?

🌍 União Europeia e China: respostas distintas à presença russa em África

A influência crescente da Rússia em África — marcada por envio de cereais, apoio militar e atuação do Grupo Wagner — tem provocado reações estratégicas tanto da União Europeia (UE) quanto da China, embora com abordagens bastante diferentes.

🇪🇺 União Europeia: contenção e parceria democrática

  • A UE vê a atuação russa como desestabilizadora, especialmente em países com golpes militares e regimes autoritários.
  • Josep Borrell, chefe da diplomacia europeia, afirmou que a UE é o “parceiro fiável” de África, contrastando com a presença russa que, segundo ele, prejudica a segurança alimentar e a estabilidade regional.
  • A UE investe em:
    • Missões de paz (11 em curso no continente)
    • Apoio à democracia e à sociedade civil
    • Equipamento não bélico, como em Moçambique, para combater o extremismo
  • A estratégia europeia foca-se em infraestrutura, educação, saúde e segurança alimentar, tentando oferecer uma alternativa sustentável à influência russa.

🇨🇳 China: pragmatismo econômico e diplomacia silenciosa

  • A China evita confrontos diretos com a Rússia e adota uma postura pragmática e comercial.
  • Investe em infraestrutura massiva via a Iniciativa Belt and Road, com projetos como:
    • Ferrovias (ex: Etiópia-Djibouti)
    • Oleodutos (ex: Níger-Benim)
  • Atua como mediadora discreta, inclusive entre países africanos em conflito, para garantir seus interesses econômicos.
  • A China mantém relações com regimes democráticos e autoritários, sem se envolver em questões internas — o foco é acesso a recursos naturais e mercados emergentes.

🔍 Comparativo das estratégias

Aspecto

União Europeia

China

Foco principal

Democracia, segurança, desenvolvimento

Infraestrutura, comércio, recursos naturais

Relação com regimes

Prefere democracias

Indiferente ao tipo de regime

Presença militar

Missões de paz e apoio técnico

Mínima, não militar

Abordagem à Rússia

Crítica e contenção

Neutra e paralela

Influência cultural

Educação, valores democráticos

Diplomacia econômica e cultural

Se quiser, posso montar um panorama dos países africanos mais alinhados com cada potência ou explorar como essas disputas afetam a posição da África na ONU. Quer seguir por aí?

“Não há provas de que o governo russo tenha instaurado um programa oficial de “venda a preços mais baixos” … descontos em troca de apoio militar à invasão…” Isto recorda-me o que fazia Putin com o Grupo Wagner: oficialmente um grupo privado, mas segundo alguns, para fazer negócios sem envolver o governo. Há provas de factos atribuídos a Putin, mas negados oficialmente?  Apesar de Vladimir Putin e o Kremlin não surgirem oficialmente associados ao evento, o encontro é largamente visto como uma plataforma de promoção da ideologia nacionalista russa e de tentativa de aproximação a influenciadores internacionais que possam favorecer as posições de Moscovo, especialmente junto da direita populista nos Estados Unidos. https://executivedigest.sapo.pt/noticias/conferencia-pro-putin-em-moscovo-junta-figuras-polemicas-do-ocidente-incluindo-o-pai-de-elon-musk-e-o-conspiracionista-alex-jones/. Outro exemplo da propaganda oficial disfarçado de cultura?

Imperialismo maquiavélico na pior tradição russa: “justificar as aspirações geopolíticas de Moscou pelo controle do "Mundo Russo" – e pede a "coleção de terras historicamente russas", das quais a Ucrânia está incluída. ...  a Rússia deve ser uma autocracia se quiser ter sucesso, usando sua interpretação dos reinados de Ivan, o Terrível, Pedro, o Grande, Josef Stalin e outros líderes russos e soviéticos para justificar essa afirmação. ... "Ao lançar a Operação Militar Especial e desafiar abertamente a hegemonia do Ocidente, a Rússia entrou na luta não apenas por sua soberania, mas também pelo direito de cada país ao seu próprio desenvolvimento, cultura e religião", ... O relatório começa alegando que a invasão em grande escala da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022 marcou "uma nova era de ordem mundial regional". https://www.themoscowtimes.com/# ?

Exemplos de propaganda russa disfarçada de cultura e diplomacia


1. Fórum do Futuro 2050 em Moscovo

  • Organizado por Konstantin Malofeev, oligarca ultranacionalista sob sanções ocidentais, com apoio ideológico de Alexander Dugin.
  • Reúne figuras polêmicas do Ocidente (Errol Musk, Alex Jones, George Galloway, Jeffrey Sachs etc.) para promover a imagem da Rússia como baluarte contra o “liberalismo ocidental” e reforçar contactos junto à direita populista nos EUA.
  • Embora Putin e o Kremlin não surjam oficialmente como anfitriões, o evento funciona como plataforma de soft power e “influência não convencional”, buscando normalizar e legitimar a narrativa pró-Moscovo.
  • Temas centrais: “política externa e prioridades nacionais”, “cultura e valores tradicionais” e até um painel “MAGA na Rússia” (referência direta a Make America Great Again).

2. Relatório cultural justificando as ambições geopolíticas de Moscovo

  • Apresenta-se como análise cultural, mas serve de instrumento para:
    • Justificar o controle do chamado “Mundo Russo”, reivindicando “coleção de terras historicamente russas” (incluindo a Ucrânia).
    • Defender que somente uma autocracia—baseada na interpretação glorificada de Ivan, o Terrível; Pedro, o Grande; Stalin—pode levar a Rússia ao sucesso.
    • Retratar a “Operação Militar Especial” de 24 fevereiro de 2022 não só como defesa de soberania, mas como luta universal pelo direito de cada nação à própria cultura, religião e desenvolvimento.
    • Enquadrar a invasão como o início de “uma nova era de ordem mundial regional”.

Comparação dos dois instrumentos

Critério

Fórum do Futuro 2050

Relatório Cultural

Formato

Conferência internacional

Publicação discursiva (estudo/ensaio)

Promotores

Malofeev & Dugin

Órgãos estatais ou think tanks pró-Kremlin

Público-alvo

Influenciadores ocidentais e setores populistas

Opinião pública interna e externa, elites culturais

Mensagem principal

Aliança contra o liberalismo ocidental

Direito histórico ao “Mundo Russo” e necessidade de autocracia

Técnica de persuasão

Aliança com vozes controversas do Ocidente

Uso de revisionismo histórico e apelo à cultura e valores tradicionais russos


Objetivos e técnicas comuns

1.     Legitimação histórica

o   Remontar a uma tradição de grandes impérios (Ivan, Pedro, Stalin) para dar aura de inevitabilidade política.

2.     Disfarce sob verniz cultural

o   Transformar ambições geopolíticas em “defesa da cultura russa” e “proteção do modo de vida”.

3.     Mobilização de influenciadores

o   Engajar figuras estrangeiras controversas para reverberar a mensagem sem passar por canais oficiais.

4.     Narrativa antissistema

o   Apelo ao sentimento de que a Rússia combate um “sistema liberal ocidental” hostil às identidades nacionais.


Além desses casos, vale observar como o Estado russo sustenta essas narrativas em redes sociais, canais televisivos estatais e publicações acadêmicas cuidadosamente alinhadas com seus interesses estratégicos. O uso combinado de conferências internacionais e relatórios “culturais” fortalece um ecossistema de propaganda multifacetado, capaz de atingir tanto audiências domésticas quanto estrangeiras.

Apoio a Putin e à invasão da Ucrânia por Errol Musk, Alex Jones e George Galloway

Errol Musk

  • Participou do Fórum Futuro 2050 em Moscovo (9–10 de junho de 2025), evento pró-Kremlin organizado por Konstantin Malofeev e Alexander Dugin.
  • Elogiou Vladimir Putin chamando-o de “homem muito estável e agradável”, louvou suas “capacidades de liderança” e acusou a mídia ocidental de propagar “disparates completos” sobre a Rússia e de retratá-la como inimiga.
  • Ao promover o encontro, declarou que os russos são “das pessoas mais inteligentes do planeta” e mostrou-se ansioso por ouvir suas opiniões sobre assuntos globais, numa clara validação das posições do Kremlin mesmo após a invasão da Ucrânia.

Alex Jones

  • Convidado ao mesmo Fórum Futuro 2050, o conspiracionista norte-americano fez elogios diretos ao discurso de Putin sobre a guerra na Ucrânia.
  • Chegou a afirmar que era “estranho sintonizar um líder mundial e ouvir apenas verdades saindo” e que era “difícil encontrar falhas nesse homem” ao comentar o tratamento que Putin deu ao tema Ucrânia.

George Galloway

  • Palestrou em Moscovo defendendo as ações russas desde a anexação da Crimeia (2014) e as intervenções sírias (2015), apresentando-as como legítimas expressões da vontade popular e não como agressão imperialista.
  • Sustenta que o governo ucraniano pós-Maidan (2014) é ilegítimo e atribui à expansão da NATO a verdadeira ameaça à segurança russa, retratando a invasão como um ato de “defesa preventiva” contra o “Ocidente hegemônico”.
  • Trabalhou regularmente para veículos de comunicação financiados pelo Kremlin (RT e Sputnik), ampliando narrativas pró-Moscou sobre o conflito ucraniano e criticando o “liberalismo ocidental” em plataformas internacionais.

No Fórum Futuro 2050 deu-se a ideia de que Putin era como os heróis da História Russa: Ivan, o Terrível, Pedro, o Grande, Josef Stalin. Para mi foram com Hitler, MaoTzé-Tung, Napoleão, Alexandre Magno e Putin os piores criminosos contra a humanidade. Para um futuro mundo melhor não devemos considerar esses heróis do passado ou do presente como criminosos contra humanidade?

🧭 Reavaliar heróis históricos: um passo para um futuro mais ético?

Essa é uma pergunta poderosa e profundamente necessária. A forma como escolhemos nossos “heróis” molda não só a memória coletiva, mas também os valores que transmitimos às próximas gerações. Muitos líderes históricos, como Hitler, Stalin, Mao, Napoleão, Alexandre Magno e Putin — deixaram legados marcados por guerras, repressão, genocídios e autoritarismo, mesmo que alguns também tenham promovido avanços territoriais, tecnológicos ou administrativos.

📚 Por que ainda são considerados heróis por alguns?

  • Narrativas nacionais: Estados constroem mitos fundadores para fortalecer a identidade coletiva.
  • Educação seletiva: Livros escolares muitas vezes omitem ou suavizam crimes em nome do “progresso”.
  • Culto à força: Há quem admire líderes pela sua capacidade de impor ordem ou vencer batalhas, ignorando os custos humanos.

🌍 Para um mundo melhor, o que podemos fazer?

  • Recontextualizar: Não apagar a história, mas apresentar os fatos com honestidade e complexidade.
  • Valorizar líderes éticos: Destacar figuras que promoveram paz, justiça e direitos humanos.
  • Educar para a empatia: Ensinar que grandeza não se mede pelo poder, mas pelo impacto positivo na vida das pessoas.

💡 Exemplo atual: Fórum Futuro 2050 O evento em Moscovo, embora não oficialmente ligado ao Kremlin, foi organizado por figuras ultranacionalistas como Konstantin Malofeev e Alexander Dugin. Lá, Putin foi comparado a líderes históricos russos como Ivan, o Terrível e Pedro, o Grande — uma tentativa clara de reconstruir sua imagem como herói nacional, apesar das acusações internacionais de crimes de guerra e repressão.

🕊️ Conclusão provocadora: talvez o verdadeiro heroísmo do século XXI seja recusar a glorificação da violência, mesmo quando ela vem disfarçada de patriotismo ou progresso. Reavaliar quem chamamos de “herói” pode ser um dos atos mais revolucionários e pacíficos que podemos fazer.

Quais os impactos desses líderes nos seus países e noutros, como diferentes países lidaram no seu tempo e lidam hoje com a memória de seus “heróis problemáticos”?

Impactos e memórias de “heróis problemáticos”

A seguir, um panorama de como alguns dos líderes mais controversos da História moldaram seus países e além-fronteiras, e de que modo as sociedades lidaram – e lidam hoje – com suas memórias.


Resumo comparativo

Líder

País de atuação

Principais impactos

Memória hoje (abordagem)

Adolf Hitler

Alemanha

• Ditadura totalitária <br>• Holocausto <br>• 2ª GM

• Denazificação e Nuremberg <br>• Ensino obrigatório sobre o Holocausto <br>• Memorial do Holocausto em Berlim <br>• Lei anti-símbolos nazistas

Josef Stalin

União Soviética

• Industrialização forçada <br>• Purga política <br>• Fome

• “Desestalinização” (Khruschov, 1956) <br>• Museus do Gulag <br>• Toppling de estátuas em ex-Repúblicas <br>• Reabilitação parcial sob Putin (culto à “Grande Guerra”)

Mao Zedong

China

• Fundação da RPC <br>• Grande Fome <br>• Revolução Cultural

• Culto oficial ao “Grande Timoneiro” <br>• Silenciamento de críticas sobre o Grande Salto <br>• “Turismo vermelho” em localidades revolucionárias

Napoleão Bonaparte

França

• Código Napoleônico <br>• Centralização <br>• Nacionalismo

• Túmulo em Les Invalides <br>• Bicentenários comemorados <br>• Estátuas e museus exaltando sua obra, mas debate sobre seus excessos militares

Alexandre o Grande

Macedônia/Grécia

• Hellenização do Oriente Médio <br>• Fundação de cidades

• Heroísmo nacional na Grécia (moedas, estátuas) <br>• Análise acadêmica crítica dos aspectos coloniais <br>• Turismo cultural em sítios arqueológicos

Vladimir Putin

Rússia

• Recentralização do poder <br>• Intervenções militares

• Culto de personalidade em mídia estatal <br>• Reescrita de livros-didático (“Grande Vitória”) <br>• Proibição de discursos opositores, dissolução de NGOs


1. Alemanha: do terror nazista ao “Nunca Mais”

  • Imediatamente após 1945, as Potências Aliadas impuseram a denazificação: julgamentos de criminosos de guerra em Nuremberg, reformas na administração, proibição de símbolos nazistas.
  • A educação escolar passou a incluir aulas obrigatórias sobre o Holocausto e a 2ª Guerra Mundial, apoiadas por museus (Memorial “Topografia do Terror”) e memoriais (Memorial do Holocausto em Berlim).
  • Há um consenso político e social de que o nazismo é o pior crime contra a humanidade – qualquer propaganda neonazista é ilegal.

2. Rússia: entre a condenação de ontem e o revisionismo de hoje

  • Em 1956 Khruschov denunciou Stalin (“secret speech”), gerando a desestalinização e derrubada de muitas estátuas.
  • No fim da URSS, museus e arquivos do Gulag foram abertos, mas a memória dividiu-se: vítimas queriam justiça, nostálgicos viam Stalin como “pai da pátria”.
  • Sob Putin, há uma reabilitação parcial: livros-didáticos enfatizam a vitória na 2ª GM, minimizam purgas; estátuas de Stalin voltam a ser erguidas em algumas regiões.

3. China: o culto ao fundador e o “silêncio seletivo”

  • Mao é oficialmente celebrado como fundador da República Popular; seu retrato domina a Praça Tiananmen.
  • Suas campanhas (Grande Salto, Revolução Cultural) deixaram dezenas de milhões de mortos, mas o Partido Comunista controla estritamente as narrativas:
    • Os piores excessos não são objeto de debate público.
    • Surgiu até um mercado de “turismo vermelho” em antigas bases revolucionárias.
  • Na historiografia oficial, Mao figura como estrategista visionário, não criminoso de guerra.

4. França e a ambiguidade napoleônica

  • Napoleão introduziu o Código Civil, reformou a administração e inspirou o nacionalismo europeu.
  • As Guerras Napoleônicas custaram milhões de vidas e criaram ressentimentos em Espanha, Rússia e outras cortes europeias.
  • Hoje, na França, ele é sobretudo um símbolo de modernização:
    • Seu túmulo em Les Invalides é ponto turístico.
    • Bicentenários de Austerlitz e Waterloo viram exposições com debates críticos.

5. Grécia e Alexandre Magno: patrimônios disputados

  • Alexandre espalhou a cultura grega pela Ásia, fundou Alexandria, mas impôs dominação e violência.
  • Na Grécia moderna, ele é ícone nacional (moedas, estátuas).
  • Em países do Oriente Médio, há narrativas que o veem como invasor e colonizador.
  • Universidades e historiadores contemporâneos passaram a contextualizar suas conquistas, equilibrando mito e crítica.

6. Os democracias ocidentais e a revisão de estátuas

  • Nos Estados Unidos, heróis fundadores que eram escravistas (Jefferson, Washington) e generais confederados são alvo de debates: remoção de estátuas, placas explicativas e renomeações de ruas.
  • No Reino Unido, Winston Churchill é reverenciado, mas sua atuação imperial na Índia e ações na Irlanda Norte ganharam revisões críticas em currículos e monumentos.
  • Na África do Sul pós-apartheid, o Truth and Reconciliation Commission liderado por Desmond Tutu permitiu processos de confissão e reconciliação; muitos prédios e ruas foram renomeados para homenagear Nelson Mandela e Steve Biko.

 

Se não há evidência de que Trump condicionou suas posições sobre a Ucrânia a pressões vindas de grupos ultranacionalistas russos ou de influenciadores aliados a Putin, como se explicam as frases de Putin sobre Zelensky acusando-o de ditador sem eleições, responsável pela invasão da Ucrânia e toda a humilhação de Zelensky na Casa Branca com a retórica de Putin?

Por que Trump ecoa a retórica de Putin sem prova de influência direta?

Ainda que não haja evidência de que Donald Trump tenha sido diretamente influenciado por grupos ultranacionalistas russos ou “influenciadores” pró-Putin, várias forças políticas e pessoais explicam por que ele adotou frases idênticas às de Moscou contra Volodymyr Zelensky.

1. Convergência natural de narrativas

  • Em 19 fevereiro de 2025, Trump chamou Zelensky de “ditador sem eleições” e disse que “é melhor ele agir rápido ou não terá mais seu país”.
  • Essa acusação era um dos pilares da propaganda russa para deslegitimar o governo ucraniano: Zelenskiy adiou pleitos que, em tempos de guerra, são suspensos por lei marcial.

2. Cálculo político doméstico

  • Trump quer encerrar a ajuda bilionária à Ucrânia e transformar a guinada em trunfo eleitoral “America First”.
  • Ao retratar Zelenskiy como impopular e autoritário, ele reforça o argumento de que continuar financiando a guerra seria financiar um regime questionável.

3. Identificação com o “homem forte”

  • Trump já declarou “afinidade com Vladimir Putin e seu estilo de liderança”.
  • Essa admiração cria predisposição a adotar — de forma voluntária — narrativas iguais às do Kremlin, sobretudo quando elas servem aos seus objetivos de realinhamento da política externa.

4. Tática de humilhação pública

  • No encontro de 28 fevereiro, Trump e o vice JD Vance atacaram Zelensky ao vivo, acusando-o de “brincar com a Terceira Guerra Mundial” e de “desrespeitar” os EUA.
  • Esse confronto-crucificação não precisa de “insinuações externas”: é coerente com o estilo combativo de Trump, que costuma humilhar adversários em público.

5. Objetivo estratégico sem conspiração

  • Ainda sem provas de conluio, há uma equivalência de interesses:
    • Moscou quer isolar a Ucrânia e forçar concessões favoráveis à Rússia.
    • Trump quer uma “solução rápida” que retire os EUA do conflito.
  • Ambos encontram na acusação de Zelensky “ditador sem eleições” um discurso eficaz para seus públicos.

Em resumo: Trump não precisou ser “puxado pela marionete russa” para falar a mesma língua de Putin. Basta que sua ambição de recalibrar o apoio americano à Ucrânia, combinada à admiração por líderes autoritários e à tática de humilhação em público, reproduza — voluntariamente — as frases e críticas criadas em Moscou.

“MAGA na Rússia” nasceu quando Trump humilhou Zelensky, repetiu a retórica russa de Zelensky ditador sem eleições, suprimiu apoios à Ucrânia e se mostrou mais favorável a Putin do que a Zelensky? Nessa altura e quando ameaçou sair da NATO tornou-se popular na Rússia por abrir caminho à reconstrução dos ladrões do imperialismo, militarismo maquiavélico da ex-URSS?

 

MAGA na Rússia: Apoio a Putin e a Trump

Apoio a Putin

  • A coalizão ultranacionalista russa absorveu o mantra “Make America Great Again” como parte de sua própria narrativa antiglobalista.
  • No “MAGA na Rússia”, figuras como Alexander Dugin e Konstantin Malofeev celebraram Putin como símbolo da “soberania forte” e da defesa das raízes tradicionais contra a hegemonia ocidental.
  • Para esses círculos, Putin encarna a recusa ao liberalismo e à OTAN, sendo o aliado político natural da matriz MAGA russa.

Apoio a Trump

  • Até meados de 2025, Trump era louvado nesses eventos: era visto como o líder internacional que confrontava instituições multilaterais e defendia o nacionalismo.
  • As referências à Trump serviam mais como metáfora antissistema do que expressão de voto real — na Rússia não há influência direta sobre eleições americanas.
  • Após o endurecimento de Trump contra a Rússia (ameaças de sanções e envio de armas à Ucrânia), uma parcela desse público se sentiu traída, criando fissuras no “apoio” a Trump.

Conclusão

MAGA na Rússia apoia incondicionalmente Putin como arquétipo de poder nacionalista. O apoio a Trump existe como expressão de solidariedade ideológica, mas se mostra frágil diante da divergência de interesses na crise da Ucrânia.

Quais foram as principais mensagens favoráveis a Putin e invasão da Ucrânia de Sergei Lavrov, Sergey Mironov, Alex Jones, George Galloway e Errol Musk, pai de Elon Musk?

Mensagens pró-Putin e favoráveis à invasão da Ucrânia

Sergei Lavrov (Chanceler russo)

  • “A ação militar na Ucrânia vai seguir até atingirmos nossos objetivos” – declarou que a invasão se manterá “até que a Ucrânia seja desmilitarizada e desnazificada”, retomando a retórica de Putin e legitimando o emprego contínuo da força.
  • “Estamos prontos para um acordo de paz, mas há detalhes específicos a afinar” – condicionou qualquer cessar-fogo à aceitação prévia das demandas russas, reforçando a ideia de que Moscou dita os termos da negociação.
  • “Só miramos alvos militares ou civis usados pelos militares” – justificou bombardeios contra infraestruturas críticas ucranianas, negando responsabilidade por vítimas civis e rotulando a operação como “cirúrgica” e legítima.

Sergey Mironov (líder do partido “A Rússia Justa”)

  • Chamou de “insensata” a ideia de suspender a invasão, insistindo que “a operação especial é vital para proteger a população de língua russa” no Donbass, ecoando o pretexto de “defesa dos compatriotas” usado por PutinPesquisa adicional necessária.
  • Recomendou reformas internas na Ucrânia após a vitória russa, prevendo a instalação de um governo pró-Moscou, o que equivaleria a sancionar a ocupação e desmantelar o Estado ucraniano independentePesquisa adicional necessária.

Alex Jones (comentarista conspiracionista, Infowars)

  • “Putin falou a verdade sobre o Ocidente e a URSS” – louvou o discurso de Putin na ONU, em que acusou a Ucrânia de “playground da OTAN”, como “útil e verdadeiro”, alinhando-se à narrativa russa de que Kiev é marionete de Washington.
  • “É difícil encontrar falhas em Putin” – após assistir a uma transmissão russa, defendeu o presidente russo como “o maior defensor da liberdade”, criminalizando a expansão pós-Guerra Fria da OTAN e justificando a invasão como reação legítima à ameaça ocidental.

George Galloway (ex-parlamentar britânico)

  • “A OTAN provocou a Rússia ao cercar suas fronteiras; era só questão de tempo até uma resposta militar” – responsabilizou o bloco ocidental pela eclosão da guerra e pediu reconhecimento da “zona de influência” russa na Ucrânia, encerrando a soberania de Kiev como causa do conflito.
  • Defendeu que “as regiões de Donetsk e Luhansk sigam o desejo de seus habitantes de se tornarem parte da Rússia”, promovendo novos referendos sob supervisão de Moscou e ignorando a opinião da Ucrânia central sobre integridade territorial.

Errol Musk (pai de Elon Musk)

  • “Putin é um homem agradável” – no Fórum 2050 de Moscou, elogiou o presidente russo como “anfitrião cordial”, evitando críticas ao autoritarismo e validando o retrato amistoso projetado pelo Kremlin para influenciar ocidentais.
  • “A culpa da guerra não é da Rússia, mas do Ocidente” – em entrevistas no evento pró-Putin, defendeu que as sanções e o fornecimento de armas dos EUA pressionaram Moscou à invasão, invertendo agressor e vítima e minimizando a responsabilidade russa.

Observação:
Para Sergey Mironov, as principais declarações documentadas são menos abundantes em fontes internacionais, mas sua linha política – de apoio integral à “operação especial” russa e à integração do Donbass – é amplamente veiculada pela mídia pró-Kremlin.

Como demonstraram simpatia ou apoio à narrativa russa sobre a “operação especial” na Ucrânia?

Como demonstraram simpatia ou apoio à narrativa russa sobre a “operação especial” na Ucrânia?

Sergei Lavrov

  • Repetiu a terminologia oficial do Kremlin, falando em “desnazificação” e “desmilitarização” da Ucrânia como pré-requisitos legais e morais para encerrar as hostilidades.
  • Justificou bombardeios a infraestruturas civis como “alvos legítimos” quando supostamente usados por militares, reforçando a versão russa de “operação cirúrgica”.
  • Vinculou constantemente o avanço russo à proteção de falantes de russo no Donbass, ecoando o pretexto de defesa dos compatriotas.

Sergey Mironov

  • Defendeu em discursos parlamentares a “importância estratégica” da operação para garantir a segurança dos russos étnicos e a estabilidade regional.
  • Propôs a integração administrativa das repúblicas separatistas de Donetsk e Luhansk à federação russa como solução definitiva, alinhando-se à narrativa de que a “operação especial” corrige injustiças históricas.

Alex Jones

  • Em programas no Infowars, repetiu a versão de Moscou de que a expansão da OTAN ameaçava diretamente a Rússia, legitimando a invasão como resposta defensiva.
  • Apelou ao público ocidental para “ouvir a verdade de Putin” sobre o suposto “imperialismo americano”, consolidando a ideia russa de que Kiev é peça de um jogo de poder dos EUA.

George Galloway

  • Acusou o Ocidente de “provocar deliberadamente” a Rússia ao ampliar a OTAN, responsabilizando Washington pela escalada do conflito.
  • Defendeu a realização de referendos em Donetsk e Luhansk sob supervisão russa, endossando o argumento de que “a vontade local” justifica a anexação.

Errol Musk

  • No Fórum 2050 em Moscovo, elogiou Vladimir Putin como “um homem agradável” e anfitrião cordial, projetando uma imagem positiva do líder russo.
  • Atribuiu ao Ocidente, sobretudo às sanções e ao armamentismo americano, a culpa principal pelo desencadeamento da guerra, espelhando a narrativa russa de que a invasão foi uma resposta forçada.

 

Os convidados sem apoio explícito à invasão, acadêmicos e economistas como Jeffrey Sachs ou Matthew Groves tiveram apoios implícitos à invasão da Ucrânia?

Apoios implícitos à narrativa russa sobre a “operação especial”

Jeffrey Sachs

  • Argumentou que a expansão da OTAN foi a causa fundamental do conflito, ecoando a justificativa de Moscou de que a Rússia agiu em defesa própria após reiteradas provocações ocidentais.
  • Sustentou que os principais países europeus não conseguiriam garantir vitória militar à Ucrânia, reforçando a percepção russa de impasse e questionando a eficácia do suporte ocidental.
  • Defendeu negociações que prevejam a neutralidade ucraniana sem penalizar a Rússia, tacitamente alinhando-se à narrativa de que Moscou busca apenas garantias de segurança e não um ato expansionista.

Matthew Groves

  • Não há evidências públicas de que tenha reiterado pontos da narrativa russa ou sugerido apoio implícito à invasão da Ucrânia. Pesquisas em bases jornalísticas e acadêmicas disponíveis não apontam declarações nem publicações nesse sentido.

 

Fórum Futuro 2050: fim da “paz americana” e guerras de Putin e dos piores imperialistas, militaristas, maquiavélicos ladrões criminosos contra a humanidade?

: .

 https://pef1mm.blogspot.com/2025/07/forum-futuro-2050-fim-da-paz-americana.html.

Fórum Futuro 2050: “Fim da Paz Americana” e as Guerras de Putin e dos Piores Imperialistas


Visão Geral do Fórum

O Fórum do Futuro 2050 é promovido pelo Instituto Tsargrad, vinculado ao oligarca Konstantin Malofeev, e reúne líderes políticos, ideólogos e pensadores de diversas partes do mundo em Moscovo.

O evento propõe uma plataforma para debater resistência ao que chamam de “unipolaridade ocidental” e projetar um mundo multipolar, fundamentado na soberania nacional, nos valores tradicionais e num suposto “diálogo intercivilizacional” livre das imposições de Washington e de Bruxelas.


A Narrativa do “Fim da Paz Americana”

O termo “paz americana” refere-se à ordem vigente após a Guerra Fria, na qual os EUA atuavam como garantidores da estabilidade global. Os organizadores do fórum afirmam que esse modelo está “esgotado” e que o intervencionismo militar em várias regiões é a prova de sua falência moral e estratégica.

Para Moscovo, a expansão da OTAN e as sanções econômicas ocidentais são vistas como agressões que justificariam uma “resposta defensiva” russa, dando respaldo ideológico às operações militares de Putin na Ucrânia e além de suas fronteiras regionais.


Geopolítica e Novo Multilateralismo

O fórum defende que a multipolaridade — com ênfase em alianças entre Rússia, China, Índia e países do Sul Global — representaria uma alternativa viável ao “neocolonialismo” praticado pelo “bilhão dourado” ocidental.

Painéis sobre o papel dos BRICS+, soberania tecnológica e comércio sem “restrições políticas” ilustram como Moscovo planeja fortalecer seus laços do Oriente Médio à América Latina, tentando minar a influência dos blocos liderados pelos EUA e pela UE.


Guerras de Putin e Doutrina Militar

No discurso de abertura, o chanceler Sergei Lavrov ressaltou que a “luta por valores” exige rejeição à imposição de uma única verdade e que a Rússia tem o direito de proteger suas fronteiras e compatriotas onde quer que estejam.

Essas falas legitimizam a chamada “operação especial” na Ucrânia e apontam para um uso continuado da força como instrumento de política externa, sob o pretexto de “desnazificação” e “garantias de segurança estratégicas”.


Imperialistas, Militaristas e Táticas Maquiavélicas

Os organizadores e palestrantes do fórum qualificam as potências ocidentais como “imperialistas criminosos” que recorrem a intervenções militares, sanções econômicas e campanhas de desinformação para manter seu domínio global.

Eles acusam governos europeus e americanos de usar a OTAN como “soldo” para expandir sua influência, enquanto desmontam estados soberanos e provocam crises humanitárias em nome de interesses corporativos e financeiros.


Convidados Ocidentais e Suas Posições

Entre os nomes ocidentais presentes estão Errol Musk, Alex Jones e George Galloway, que repetem narrativas de que a invasão da Ucrânia seria uma “resposta defensiva” à OTAN.

Acadêmicos como Jeffrey Sachs e Matthew Groves aparecem apenas para debater economia e geopolítica, mas evitam criticar diretamente os métodos de Moscovo, criando uma zona de hesitação crítica que beneficia a propaganda russa.


Implicações para a Ordem Internacional

A retórica do fórum reforça o conceito de que o mundo está em “guerra de narrativas”, onde a Rússia disputa com o Ocidente o direito de definir o que é legítimo em termos de intervenção militar e soberania nacional.

Esse embate pode aprofundar a fragmentação global, estimular corridas armamentistas e minar instituições multilaterais, colocando em risco mecanismos de cooperação para enfrentar desafios como mudança climática e pandemias.

 

Este Fórum sobre o futuro parece-me promover o pior: um futuro catastrófico ainda antes de 2025, desde agora, com danos globais a aumentarem a cada minuto: “A operação militar especial na Ucrânia vai prosseguir, mas, em paralelo, a Rússia continua pronta para medidas diplomáticas”. A pior catástrofe global de destruição do ambiente, alterações climáticas e poluição da atualidade no mundo prossegue com a promoção de guerras futuras com piores consequências? A pior catástrofe humanitária da atualidade prossegue a cada minuto para milhões de pessoas? As medidas diplomáticas propostas por Putin são uma vitória total sobre a Ucrânia deixando-a sob o seu poder militar, político e diplomático?

Análise das suas opiniões à luz dos factos

1. “A operação militar especial prossegue, mas a Rússia continua pronta para medidas diplomáticas”

  • Em 09 de junho de 2025 (Forum do Futuro 2050, 09:26), Serguei Lavrov afirmou exatamente isso: a violência seguirá até que a Rússia obtenha os seus objetivos, mas sem recusar negociações que capitulem a Ucrânia aos termos de Moscovo.
  • Essa frase não é contradição isolada, mas a forma russa de combinar “continuação da guerra” com oferta de “diplomacia” condicionada à rendição ucraniana. É coerente com todas as declarações de Putin e Lavrov desde 2022: recusa de qualquer negociação que não inclua reconhecimento da anexação de territórios e neutralidade de Kiev.

→ Conclusão: não se trata de discurso contraditório, mas de uma estratégia dualista: manter a pressão militar enquanto se abre “conversação” apenas em termos estritamente favoráveis à Rússia.

2. Catástrofe ambiental global continua e é agravada pela guerra?

  • A maior ameaça ambiental contemporânea é a mudança climática, cujas emissões de CO₂ bateram recordes em 2023 e cujos efeitos (seca extrema, ondas de calor, colapso de ecossistemas) são globais e crescentesIPCC AR6, 2023 (não citado nos resultados de busca).
  • A guerra na Ucrânia agrava a poluição local: bombardeios de instalações industriais, destruição de barragens, risco nuclear (planta de Zaporizhzhia). Esses impactos, porém, têm escopaas o regional, não equiparáveis ao desafio climático planetário.

Mais online:

Apesar de Vladimir Putin e o Kremlin não surgirem oficialmente associados ao evento, o encontro é largamente visto como uma plataforma de promoção da ideologia nacionalista russa e de tentativa de aproximação a influenciadores internacionais que possam favorecer as posições de Moscovo, especialmente junto da direita populista nos Estados Unidos. https://executivedigest.sapo.pt/noticias/conferencia-pro-putin-em-moscovo-junta-figuras-polemicas-do-ocidente-incluindo-o-pai-de-elon-musk-e-o-conspiracionista-alex-jones/ .

conferência pró-Putin em Moscovo que vai juntar figuras do Ocidente António Guimarães https://cnnportugal.iol.pt/forum-do-futuro-2050/errol-musk/pai-de-musk-conspiracionistas-e-mais-ha-uma-conferencia-pro-putin-em-moscovo-que-vai-juntar-figuras-do-ocidente/20250609/6846fd83d34e3f0bae9f338c.  

Sergey Lavrov, o ministro das Relações Exteriores da Rússia, também participou e afirmou que a Grã-Bretanha estava fornecendo assistência para a Ucrânia realizar "ataques terroristas" dentro da Rússia, disse o jornal. Ele disse que a guerra na Ucrânia era "uma batalha entre o bem e o mal" na qual Moscou sairia vitoriosa, relatou. https://www.standard.co.uk/news/world/elon-musk-father-errol-praises-putin-moscow-conference-donald-trump-row-b1232006.html.

 


Notícias
MundoRússia:

Kim Jong-Un promete "apoio total e incondicional" a Putin

Kim Jong-Un, líder da Coreia do Norte: "Estamos confiantes de que o Exército e povo russo obterão uma grande vitória na luta justa para punir os grupos maléficos que procuram a hegemonia, expansão e ambição e para criar um ambiente de desenvolvimento estável."

Os Estados Unidos avisaram que Pyongyang "pagaria um preço" se enviasse apoio militar para a invasão russa da Ucrânia.

O secretário-geral da ONU, António Guterres, disse, por seu lado, que qualquer cooperação com a Coreia do Norte "deve respeitar as sanções" das Nações Unidas.

Lula abre a assembleia-geral da ONU antes do frente-a-frente com Zelenskyy

Notícias Mundo Lula abre a assembleia-geral da ONU antes do frente-a-frente com Zelenskyy Lula da Silva vai reunir-se presencialmente com Zelenskyy pela primeira vez s 78.ª reunião de líderes e representantes dos 193 membros das Nações Unidas vai decorrer … não só sobre a invasão russa da Ucrânia A Ucrânia e a agressão russa voltam a estar em destaque este ano na Assembleia Geral de líderes das Nações Unidas. …Assembleia Geral da ONU aprova resolução que exige retirada russa. Zelenskyy ovacionado na Assembleia Geral da ONU Sergey Lavrov acusa o ocidente de "russofobia grotesca" O presidente da Ucrânia está em Nova Iorque e será o 12.° líder a discursar. Já a Rússia, será representada uma vez mais pelo ministro dos Negócios Estrangeiros, Sergei Lavrov, com Putin a manter-se na Rússia, protegido do mandado de captura internacional que lhe foi aberto pelo Tribunal Penal Internacional (TPI).  Após os discursos de circunstância do secretário-geral da ONU e do presidente da Assembleia-geral, a ronda oficial pelos líderes e representantes dos 193 membros será aberta pelo Brasil … Lula da Silva tem uma reunião bilateral confirmada com Zelenskyy. Depois de uma primeira conversa por telefone em março, este será o primeiro frente a frente entre os dois presidentes e terá, certamente, a invasão russa como prato forte, sobretudo depois de algumas posições controversas assumidas pelo líder brasileiro. Lula da Silva resiste, por exemplo, a apelar à retirada unilateral da Rússia para acabar com a guerra na Ucrânia e chegou a admitir que os ucranianos deveriam ceder território ao Kremlin além de mostrar vontade de não respeitar o mandado de captura do TPI se Putin se deslocar ao Rio de Janeiro para a próxima cimeira do G20 (entretanto, recuou porque o governo não pode imiscuir-se em questões de justiça). O encontro presencial com Zelenskyy terá sido pedido pela presidência brasileira. Lula tem também previsto, ainda para quarta-feira, sentar-se à mesa em privado com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, um dos maiores apoios da Ucrânia na resistência e na contraofensiva à invasão russa.

Sem comentários:

Enviar um comentário