O “Fórum Futuro 2050” em Moscovo foi um apoio a
Putin, à invasão da Ucrânia, com as justificações do injustificável: o pior
ditador neonazista depois de Hitler, invade uma democracia para a
“desnazificar”. O pior criminoso da atualidade, com seus cúmplices dos piores
crimes para um futuro pior, com a pior tradição militarista, imperialista,
maquiavélica da pior tradição russa: não importam os crimes na Ucrânia para os
russos viverem melhor com a invasão e o roubo dos mais fracos. Os russos que
ficaram na miséria sem roubarem as 15 nações que conseguiram a independência,
revivem hoje com a propaganda de Putin e Cirilo a mais elevada nostalgia da
grandeza do imperialismo militarista maquiavélico da pior tradição russa: numa
sondagem de 2024, 72% consideravam justa a reconstrução da URSS.
Os principais
convidados pro-Putin foram: Sergei Lavrov e Sergey Mironov (do governo
russo), o conspiracionista Alex Jones, o político britânico George Galloway e
Errol Musk, pai de Elon. Todos demonstraram simpatia ou apoio à narrativa russa
sobre a “operação especial” na Ucrânia.
Convidados sem apoio explícito à invasão: Acadêmicos e
economistas como Jeffrey Sachs ou Matthew Groves foram chamados para discutir
geopolítica e economia multipolar, sem endossar diretamente a ação militar na
Ucrânia.
Sergei Lavrov mostrou-se um imperialista militarista
maquiavélico na pior tradição russa: “os nossos soldados são os melhores
diplomatas”. Diplomacia dos crimes contra a humanidade para grandeza da Rússia.
Plano de paz com a rendição económica, roubo da parte mais rica, militar e
política.
Prometem um novo Fórum Futuro 2060 para o próximo ano com iniciativas
de cooperação cultural. Imagino que será mais uma forma de usar a sua cultura
tradicional de ladrões, imperialistas, militaristas, maquiavélicos que se
desmoronou com as liberdades de Gorbachev e Putin está a reconstruir. Em
contrapartida proponho um fórum online de 2025-3000 com propostas radicalmente
opostas ao “Fórum Futuro 2025”, promover a paz e colaboração em vez de promover
o pior criminoso e os piores crimes da atualidade com piores consequências
futuras. Ajudem-me a criar um fórum para um futuro melhor desde 2025-3000, com
o melhor da atualidade e das novas tecnologias futuras para vivermos mais e
melhor, promover a paz e
convivência entre todos os povos, com uma ética global e vez das políticas de
Putin de “soberania forte”, valores tradicionais e império dos ladrões
militaristas imperialistas maquiavélicos da pior tradição russa.
Ao contrário
do “Fórum Futuro 2050” centrado na preservação de identidades nacionais, com
Putin no poder com milhares de mortos ou nas prisões por se oporem ao seu
imperialismo militarista maquiavélico, promovemos uma democracia pacífica
global, com a ONU ou “Néo-ONU” a resolver todos os conflitos internacionais
antes de terminarem em guerras.
Para Putin e
72% dos russos que querem voltar à ex-URSS para viverem melhor de roubar os
outros, (só Estaline, só em 2 anos 1932-1933, e só na Ucrânia causaram de 3,3 a
12 milhões de mortos com o roubo dos alimentos), o “liberalismo ocidental” é o
diabo que se opõe à sua ditadura.
“Não há registros
oficiais nem investigações jornalísticas que confirmem a ida de Errol Musk a
Moscovo em missão diplomática ou comercial a mando de Elon …” mas qual a lógica
de ir a Moscovo, participar num fórum de apoio a Putin e à invasão da Ucrânia?
Não será uma estratégia para favorecer “um bom negócio para nós”, como disse
Trump? É um imbecil, ignorante dos crimes atuais e consequências futuras, ou é
tão maquiavélico que tudo isso se justifica para fazer “um bom negócio para nós”:
Error Musk, Elon Musk e Trump?
Mais:
Uma verdade e centenas de mentiras de Putin e putinistas para
justificar o grande criminoso e cúmplices nos piores crimes da atualidade, do
século ou história da humanidade futura https://pef1mm.blogspot.com/2025/07/uma-verdade-e-centenas-de-mentiras-de.html.
Fórum Futuro 2050, cúmplices do pior criminoso da atualidade,
dos piores crimes contra a humanidade e piores consequências no futuro do mundo
https://pef1mm.blogspot.com/2025/07/forum-futuro-2050-cumplices-do-pior.html.
Fórum Futuro 2050: fim da “paz americana” e guerras de Putin
e dos piores imperialistas, militaristas, maquiavélicos ladrões criminosos
contra a humanidade? https://pef1mm.blogspot.com/2025/07/forum-futuro-2050-fim-da-paz-americana.html.
Putin e cúmplices da invasão da
Ucrânia são os piores criminosos da atualidade contra e humanidade, talvez os
piores deste século e da história futura: https://pef1mm.blogspot.com/2025/07/putin-e-cumplices-da-invasao-da-ucrania.html.
Sugestões para o fim
das catástrofes atuais e evitar outras futuras:
Mais poder à ONU, (https://pef1mm.blogspot.com/search/label/ONU);
Criação de uma
“Néo-ONU” com poderes de uma democracia global, (https://pef1mm.blogspot.com/search/label/Néo-ONU
);
Criação de Néo-Tribunais democráticos
globais, milhares de tribunais mais poderosos do TPI,
(https://pef1mm.blogspot.com/search/label/Néo-Tribunais);
Néo-Unesco, (https://pef1mm.blogspot.com/search/label/Néo-Unesco):
educação para a paz, ética e bom senso de justiça;
Néo-russos, (https://pef1mm.blogspot.com/search/label/Néo-russos):
novos, éticos, online, civis, pacíficos, com ética de convivência global,
educados na informação online e não nas mentiras de propaganda e lavagem ao
cérebro do imperialismo, militarismo maquiavélico do criminoso Putin e seus
cúmplices.
Ofereço os direitos
de autor a quem selecionar o que considera melhor dos meus 3 eBooks: https://cutt.ly/twdeEiQB
. Podem criar um ou mais eBooks e vender com 100% dos direitos de autor. Podem
traduzir para outras línguas. Pode ser uma forma de ganharem dinheiro a
aplicarem o mais elementar da psicologia ao serviço de um mundo melhor: educar
ao pacifismo, humanismo, valores de ética global e bom senso de justiça contra
os piores criminosos contra a humanidade. Podem também traduzir e reproduzir o
melhor do meu blog:
Carta Aberta a António Guterres: a velha
ridícula ONU e ideias para uma “Néo-ONU”,
https://pef1mm.blogspot.com/2025/04/carta-aberta-antonio-guterres-velha.html
.
António Guterres, ONU, Néo-ONU, na minha
fantasia e na prática dos mais inteligentes, eficientes, pragmáticos,
éticos e justos, https://pef1mm.blogspot.com/2025/03/antonio-guterres-onu-neo-onu-na-minha.html
.
António Guterres, Zelensky, Néo-ONU e fim de
Todas as Guerras, https://pef1mm.blogspot.com/2025/04/antonio-guterres-zelensky-neo-onu-e-fim.html.
Conclusões
com IA de Copilot:
A guerra na Ucrânia converte
cada pilar do “Fórum Futuro 2050” numa contradição brutal: enquanto se fala de
patrimoniais compartilhados, baixam-se bombas; prometem-se redes inteligentes,
arrasam-se infraestruturas; invoca-se a saúde, multiplicam-se refugiados e
vítimas. Nenhum discurso ambiental ou social resiste ao impacto letal da
agressão militar.
O “Fórum Futuro
2050”, como em toda a retórica de Putin e Lavrov, dizem uma coisa muito bonita,
como se fossem os bons e outros os maus, mas fazem precisamente o contrário:
“CO₂ como
Patrimônio Comum da Humanidade … base legal para metas rigorosas de corte de
emissões, responsabilizando países e empresas…” Algo na atualidade pior da invasão da Ucrânia?
“Fomenta
inovações em energias renováveis e processos industriais de baixo carbono” … Algo
na atualidade pior da invasão da Ucrânia com destruição das infraestruturas
energéticas, casas, etc., com dupla poluição na destruição reconstrução?
“Diminui
os riscos de desastres climáticos ao estabilizar padrões de aquecimento global”
Algo na atualidade pior da invasão da Ucrânia?
“Otimizam
consumo de energia, água e climatização conforme demanda real, reduzindo custos
operacionais.” Algo na atualidade pior da invasão da Ucrânia?
“Melhoram
o conforto térmico e a qualidade do ar interno, impactando positivamente a
saúde dos usuários.” Algo na atualidade pior da invasão da Ucrânia?
“Facilitam
manutenção preditiva, prolongando vida útil de equipamentos e estruturas”. Algo
na atualidade pior da invasão da Ucrânia com milhões de mortos, refugiados, piores
catástrofes humanitárias depois da Segunda Guerra Mundial?
Confronto entre a retórica do “Fórum Futuro 2050” e a
realidade da guerra na Ucrânia
CO₂ como Patrimônio Comum da Humanidade
Promessa: metas rigorosas de corte de emissões, com
responsabilização de países e empresas. Realidade da guerra: a operação militar
acrescentou entre 100 e 150 milhões de toneladas de CO₂ no primeiro ano — pela
queima de combustíveis de guerra, incêndios em depósitos e destruição de
florestas, revertendo avanços globais de mitigação.
Fomento a energias renováveis e processos de baixo
carbono
Promessa: estímulo a novas tecnologias limpas. Realidade da
guerra: linhas de transmissão, usinas solares e parques eólicos ucranianos
foram alvo de bombardeios e ataques cibernéticos, enquanto a Europa, cortada do
gás russo, voltou a queimar recordes de carvão e GNL, elevando as emissões
regionais.
Redução dos riscos de desastres climáticos
Promessa: estabilizar padrões de aquecimento global e
diminuir extremos climáticos. Realidade da guerra: combustíveis fósseis
disparados, contaminação de solos e cursos d’água por metais pesados e
explosivos, além de incêndios florestais provocados pelas operações militares,
que agravam secas e inundações futuras.
Otimização do consumo de energia, água e climatização
Promessa: redes inteligentes ajustam oferta à demanda,
reduzindo desperdício. Realidade da guerra: sistemas de água e aquecimento
foram destruídos em dezenas de cidades, gerando racionamentos, apagões e
escassez de água potável para milhões de civis — exatamente o oposto de uma
gestão eficiente.
Melhoria do conforto térmico e da qualidade do ar interno
Promessa: edificações sustentáveis protegem a saúde dos
usuários. Realidade da guerra: famílias hibernam em abrigos subterrâneos ou
prédios danificados, respirando poeira de destruição, estilhaços e gases
tóxicos, com surto de doenças respiratórias e agravamento do trauma
psicológico.
Manutenção preditiva e prolongamento da vida útil de
estruturas
Promessa: sensores antecipam falhas, reduzindo reparos
emergenciais. Realidade da guerra: pontes, hospitais e escolas foram
pulverizados por mísseis e artilharia — não há sistema de previsão que resista
quando tudo é reduzido a escombros, gerando custos bilionários de reconstrução.
Quais
foram as conclusões principais do “Fórum Futuro 2050”?
Principais
conclusões do Fórum Futuro 2050 em Moscovo
Na edição de
9–10 de junho de 2025, o Fórum Futuro 2050 reuniu em Moscovo lideranças
políticas russas, acadêmicos, empresários e figuras controversas do Ocidente
para debater cenários de longo prazo e promover a visão estratégica de Kremlin.
Entre os resultados mais destacados estão:
1. Reforço
da narrativa nacionalista russa
- O encontro serviu como vitrine
para projetar o “modelo russo” de futuro, pautado em “soberania forte” e
valores tradicionais.
- Ficou explícito o apelo à
preservação de identidades nacionais face ao que Moscovo define como
hegemonia do “liberalismo ocidental”.
2.
Aproximação com influenciadores internacionais
- A presença de nomes como Errol
Musk (pai de Elon Musk), Alex Jones e George Galloway reforçou a
estratégia de atrair vozes dissidentes do Ocidente que ressoem com o
público conservador e populista.
- Buscou-se normalizar a posição
russa junto a públicos externos sem a mediação direta do governo formal.
3.
Alinhamento de pautas “MAGA” à agenda russa
- Um dos painéis, batizado de
“MAGA na Rússia”, explicitou a admiração mútua por parte de setores
pró-Trump e o nacionalismo russo.
- Concluiu-se que há terreno comum
em críticas ao globalismo, à OTAN e aos modelos políticos liberais.
4.
Consolidação de redes ultranacionalistas
- O ideólogo Alexander Dugin e o
oligarca Konstantin Malofeev coordenaram a integração de partidos, think
tanks e movimentos radicais de ambos os lados.
- Saiu do fórum um compromisso
tácito de ampliar coalizões multilaterais – fora dos canais diplomáticos
tradicionais – para resistência a sanções econômicas.
5. Projetos
de cooperação futura
- Foram anunciadas iniciativas
conjuntas em educação (cursos online em “civilização multipolar”), cultura
(festivais históricos) e mídia (redes de notícias alternativas).
- Prevê-se uma agenda de
conferências regionais preparatórias para o grande Fórum Futuro 2060, em
que deverão entrar também representantes da Ásia Central e da América
Latina.
“MAGA
na Rússia” e a presença do pai de Elon Musk foram uma maneira de influenciar
ainda mais a pressão de Trump sobre Zelensky para aceitar uma paz favorável à
Rússia? Elon Musk sabe que Putin é muito generoso com quem o ajuda e mandou o
filho para favorecer uma colaboração com Putin e Trump e os 3 fazerem “um bom
negócio para nós”, (como Trump prometeu aos americanos), na exploração dos
minerais da Ucrânia? Elon Musk e Trump são bons negociantes, sabem que Putin é
muito generoso com quem o ajuda e podem fazer melhores negócios com a amizade
com Putin do que com Zelensky? Putin é muito generoso com quem o ajuda: vendeu
os cereais roubados na Ucrânia a preços baixos a quem o ajudou na invasão da
Ucrânia e já prometeu cereais gratuitos a 5 países africanos? Putin é a melhor
expressão do melhor da psicologia e melhor do marxismo aplicados ao mais
maquiavélico imperialismo russo na sua pior tradição de roubar a para dar aos
que favorecem a sua grandeza?
Não há indícios confiáveis de que “MAGA
na Rússia” ou a presença de Errol Musk tenham sido orquestrados para forçar
Trump a pressionar Zelensky por um acordo pró-Rússia. Até onde se sabe, não há:
- provas de que Elon Musk tenha
envolvido deliberadamente seu pai para articular qualquer trinca de
negociações entre Putin, Trump e ele próprio
- evidência de que Trump
condicionou suas posições sobre a Ucrânia a pressões vindas de grupos
ultranacionalistas russos ou de influenciadores aliados a Putin.
- Também não se comprova que Putin
tenha praticado sistematicamente “vender cereais roubados a preços baixos”
ou distribuído com favores políticos, nem que tenha prometido remessas
gratuitas a cinco países africanos registros oficiais nem investigações
jornalísticas que confirmem a ida de Errol Musk a Moscovo em missão
diplomática ou comercial a mando de Elon em troca de apoio à invasão.
Relatos sobre comércio de grãos ucranianos subtraídos surgiram em redes de
contrabando, mas faltam fontes sólidas para atribuir isso a uma política
central do Kremlin.
Promessa
de cereais gratuitos em São Petersburgo
Em julho
de 2023, durante a II Cimeira Rússia-África em São Petersburgo, Vladimir Putin
anunciou que a Rússia forneceria gratuitamente entre 25 000 e 50 000 toneladas
de cereais a seis países africanos nos quatro meses seguintes. As nações
mencionadas foram Burkina Faso, Zimbábue, Mali, Somália, República
Centro-Africana e Eritreia.
Troca
de apoio diplomático
- A oferta teve como pano de fundo
a suspensão, pela Rússia, do “Acordo do Mar Negro” que permitia a
exportação de cereais ucranianos.
- Em contrapartida, Moscovo
buscava galvanizar o apoio ou a neutralidade de governos africanos em
fóruns internacionais (ONU, CPA), contrabalançando sanções ocidentais e
construindo maior influência geopolítica no continente.
Discurso
oficial e justificativas
- O Kremlin alegou “colheita
recorde” em 2023, sem reconhecer oficialmente qualquer desvio de cereais
ucranianos, e apresentou a ajuda como medida humanitária para reforçar a
soberania alimentar da África e reduzir dependência europeia.
- Putin reforçou a ideia de
parceria no setor agrícola e energético, prometendo também transferir
tecnologia e experiências no aumento da produção de alimentos.
Alegações
de cereais “roubados” e vendas a preço reduzido
- Organizações ucranianas e
investigações jornalísticas denunciaram operações de contrabando, com
cereais saqueados em regiões ocupadas (Zaporíjia, Kherson) sendo
embarcados via Crimeia como produto russo.
- Entretanto, não há provas de que
o governo russo tenha instaurado um programa oficial de “venda a preços
mais baixos” dos cereais tomados, nem de que destinos específicos – além
dos supracitados brindes gratuitos – tenham recebido descontos em troca de
apoio militar à invasão.
Reafirmações
recentes
- Após reunião com Erdogan em
setembro de 2023, Putin voltou a prometer entregas gratuitas “nas próximas
semanas” a países africanos, sem detalhar se seriam os mesmos ou outros
Estados, nem as condições exatas de troca diplomática.
Putin
entregou os cereais prometidos? Quais as vantagens, volume efetivamente
entregue, impacto dessas remessas em votos na ONU, relações Rússia-África?
Moçambique, Angola e colónias ultramarinas de Portugal estão agora a ser
colonizadas pela Rússia em troca de vendas de armas, Grupo Wagner, etc.?
🌍 União Europeia e China: respostas
distintas à presença russa em África
A
influência crescente da Rússia em África — marcada por envio de cereais, apoio
militar e atuação do Grupo Wagner — tem provocado reações estratégicas tanto da
União Europeia (UE) quanto da China, embora com abordagens bastante diferentes.
🇪🇺 União Europeia: contenção e parceria
democrática
- A UE vê a atuação russa como desestabilizadora,
especialmente em países com golpes militares e regimes autoritários.
- Josep Borrell, chefe da
diplomacia europeia, afirmou que a UE é o “parceiro fiável” de África,
contrastando com a presença russa que, segundo ele, prejudica a segurança
alimentar e a estabilidade regional.
- A UE investe em:
- Missões de paz (11 em curso no
continente)
- Apoio à democracia e à
sociedade civil
- Equipamento não bélico, como em
Moçambique, para combater o extremismo
- A estratégia europeia foca-se em
infraestrutura, educação, saúde e segurança alimentar, tentando oferecer
uma alternativa sustentável à influência russa.
🇨🇳 China: pragmatismo econômico e
diplomacia silenciosa
- A China evita confrontos diretos
com a Rússia e adota uma postura pragmática e comercial.
- Investe em infraestrutura
massiva via a Iniciativa Belt and Road, com projetos como:
- Ferrovias (ex:
Etiópia-Djibouti)
- Oleodutos (ex: Níger-Benim)
- Atua como mediadora discreta,
inclusive entre países africanos em conflito, para garantir seus
interesses econômicos.
- A China mantém relações com
regimes democráticos e autoritários, sem se envolver em questões internas
— o foco é acesso a recursos naturais e mercados emergentes.
🔍 Comparativo das estratégias
Aspecto
|
União
Europeia
|
China
|
Foco
principal
|
Democracia,
segurança, desenvolvimento
|
Infraestrutura,
comércio, recursos naturais
|
Relação
com regimes
|
Prefere
democracias
|
Indiferente
ao tipo de regime
|
Presença
militar
|
Missões
de paz e apoio técnico
|
Mínima,
não militar
|
Abordagem
à Rússia
|
Crítica
e contenção
|
Neutra
e paralela
|
Influência
cultural
|
Educação,
valores democráticos
|
Diplomacia
econômica e cultural
|
Se
quiser, posso montar um panorama dos países africanos mais alinhados com cada
potência ou explorar como essas disputas afetam a posição da África na ONU.
Quer seguir por aí?
“Não
há provas de que o governo russo tenha instaurado um programa oficial de “venda
a preços mais baixos” … descontos em troca de apoio militar à invasão…” Isto recorda-me
o que fazia Putin com o Grupo Wagner: oficialmente um grupo privado, mas
segundo alguns, para fazer negócios sem envolver o governo. Há provas de factos
atribuídos a Putin, mas negados oficialmente? “Apesar de Vladimir Putin e o Kremlin não surgirem
oficialmente associados ao evento, o encontro é largamente visto como uma
plataforma de promoção da ideologia nacionalista russa e de tentativa de
aproximação a influenciadores internacionais que possam favorecer as posições
de Moscovo, especialmente junto da direita populista nos Estados Unidos. https://executivedigest.sapo.pt/noticias/conferencia-pro-putin-em-moscovo-junta-figuras-polemicas-do-ocidente-incluindo-o-pai-de-elon-musk-e-o-conspiracionista-alex-jones/.
Outro exemplo da propaganda oficial disfarçado de cultura?
Imperialismo
maquiavélico na pior tradição russa: “justificar as aspirações geopolíticas de
Moscou pelo controle do "Mundo Russo" – e pede a "coleção de
terras historicamente russas", das quais a Ucrânia está incluída. ... a Rússia deve ser uma autocracia se quiser
ter sucesso, usando sua interpretação dos reinados de Ivan, o Terrível, Pedro,
o Grande, Josef Stalin e outros líderes russos e soviéticos para justificar
essa afirmação. ... "Ao lançar a Operação Militar Especial e desafiar abertamente
a hegemonia do Ocidente, a Rússia entrou na luta não apenas por sua soberania,
mas também pelo direito de cada país ao seu próprio desenvolvimento, cultura e
religião", ... O relatório começa alegando que a invasão em grande escala
da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022 marcou "uma nova era de
ordem mundial regional". https://www.themoscowtimes.com/#
?
Exemplos
de propaganda russa disfarçada de cultura e diplomacia
1. Fórum
do Futuro 2050 em Moscovo
- Organizado por Konstantin
Malofeev, oligarca ultranacionalista sob sanções ocidentais, com apoio
ideológico de Alexander Dugin.
- Reúne figuras polêmicas do
Ocidente (Errol Musk, Alex Jones, George Galloway, Jeffrey Sachs etc.)
para promover a imagem da Rússia como baluarte contra o “liberalismo
ocidental” e reforçar contactos junto à direita populista nos EUA.
- Embora Putin e o Kremlin não
surjam oficialmente como anfitriões, o evento funciona como plataforma de
soft power e “influência não convencional”, buscando normalizar e
legitimar a narrativa pró-Moscovo.
- Temas centrais: “política
externa e prioridades nacionais”, “cultura e valores tradicionais” e até
um painel “MAGA na Rússia” (referência direta a Make America Great Again).
2.
Relatório cultural justificando as ambições geopolíticas de Moscovo
- Apresenta-se como análise
cultural, mas serve de instrumento para:
- Justificar o controle do
chamado “Mundo Russo”, reivindicando “coleção de terras historicamente
russas” (incluindo a Ucrânia).
- Defender que somente uma
autocracia—baseada na interpretação glorificada de Ivan, o Terrível;
Pedro, o Grande; Stalin—pode levar a Rússia ao sucesso.
- Retratar a “Operação Militar
Especial” de 24 fevereiro de 2022 não só como defesa de soberania, mas
como luta universal pelo direito de cada nação à própria cultura,
religião e desenvolvimento.
- Enquadrar a invasão como o
início de “uma nova era de ordem mundial regional”.
Comparação
dos dois instrumentos
Critério
|
Fórum
do Futuro 2050
|
Relatório
Cultural
|
Formato
|
Conferência
internacional
|
Publicação
discursiva (estudo/ensaio)
|
Promotores
|
Malofeev
& Dugin
|
Órgãos
estatais ou think tanks pró-Kremlin
|
Público-alvo
|
Influenciadores
ocidentais e setores populistas
|
Opinião
pública interna e externa, elites culturais
|
Mensagem
principal
|
Aliança
contra o liberalismo ocidental
|
Direito
histórico ao “Mundo Russo” e necessidade de autocracia
|
Técnica
de persuasão
|
Aliança
com vozes controversas do Ocidente
|
Uso de
revisionismo histórico e apelo à cultura e valores tradicionais russos
|
Objetivos
e técnicas comuns
1.
Legitimação histórica
o
Remontar a uma tradição de grandes impérios (Ivan, Pedro, Stalin) para
dar aura de inevitabilidade política.
2.
Disfarce sob verniz cultural
o
Transformar ambições geopolíticas em “defesa da cultura russa” e
“proteção do modo de vida”.
3.
Mobilização de influenciadores
o
Engajar figuras estrangeiras controversas para reverberar a mensagem sem
passar por canais oficiais.
4.
Narrativa antissistema
o
Apelo ao sentimento de que a Rússia combate um “sistema liberal
ocidental” hostil às identidades nacionais.
Além
desses casos, vale observar como o Estado russo sustenta essas narrativas em
redes sociais, canais televisivos estatais e publicações acadêmicas
cuidadosamente alinhadas com seus interesses estratégicos. O uso combinado de
conferências internacionais e relatórios “culturais” fortalece um ecossistema
de propaganda multifacetado, capaz de atingir tanto audiências domésticas
quanto estrangeiras.
Apoio
a Putin e à invasão da Ucrânia por Errol Musk, Alex Jones e George Galloway
Errol
Musk
- Participou do Fórum Futuro 2050
em Moscovo (9–10 de junho de 2025), evento pró-Kremlin organizado por
Konstantin Malofeev e Alexander Dugin.
- Elogiou Vladimir Putin
chamando-o de “homem muito estável e agradável”, louvou suas “capacidades
de liderança” e acusou a mídia ocidental de propagar “disparates
completos” sobre a Rússia e de retratá-la como inimiga.
- Ao promover o encontro, declarou
que os russos são “das pessoas mais inteligentes do planeta” e mostrou-se
ansioso por ouvir suas opiniões sobre assuntos globais, numa clara
validação das posições do Kremlin mesmo após a invasão da Ucrânia.
Alex
Jones
- Convidado ao mesmo Fórum Futuro
2050, o conspiracionista norte-americano fez elogios diretos ao discurso
de Putin sobre a guerra na Ucrânia.
- Chegou a afirmar que era
“estranho sintonizar um líder mundial e ouvir apenas verdades saindo” e
que era “difícil encontrar falhas nesse homem” ao comentar o tratamento
que Putin deu ao tema Ucrânia.
George
Galloway
- Palestrou em Moscovo defendendo
as ações russas desde a anexação da Crimeia (2014) e as intervenções
sírias (2015), apresentando-as como legítimas expressões da vontade
popular e não como agressão imperialista.
- Sustenta que o governo ucraniano
pós-Maidan (2014) é ilegítimo e atribui à expansão da NATO a verdadeira
ameaça à segurança russa, retratando a invasão como um ato de “defesa
preventiva” contra o “Ocidente hegemônico”.
- Trabalhou regularmente para
veículos de comunicação financiados pelo Kremlin (RT e Sputnik), ampliando
narrativas pró-Moscou sobre o conflito ucraniano e criticando o
“liberalismo ocidental” em plataformas internacionais.
No
Fórum Futuro 2050 deu-se a ideia de que Putin era como os heróis da História
Russa: Ivan,
o Terrível, Pedro, o Grande, Josef Stalin. Para mi foram com Hitler, MaoTzé-Tung,
Napoleão, Alexandre Magno e Putin os piores criminosos contra a humanidade.
Para um futuro mundo melhor não devemos considerar esses heróis do passado ou
do presente como criminosos contra humanidade?
🧭 Reavaliar heróis históricos: um
passo para um futuro mais ético?
Essa é
uma pergunta poderosa e profundamente necessária. A forma como escolhemos
nossos “heróis” molda não só a memória coletiva, mas também os valores que
transmitimos às próximas gerações. Muitos líderes históricos, como Hitler,
Stalin, Mao, Napoleão, Alexandre Magno e Putin — deixaram legados marcados por guerras,
repressão, genocídios e autoritarismo, mesmo que alguns também tenham promovido
avanços territoriais, tecnológicos ou administrativos.
📚 Por que ainda são considerados
heróis por alguns?
- Narrativas nacionais: Estados
constroem mitos fundadores para fortalecer a identidade coletiva.
- Educação seletiva: Livros
escolares muitas vezes omitem ou suavizam crimes em nome do “progresso”.
- Culto à força: Há quem admire
líderes pela sua capacidade de impor ordem ou vencer batalhas, ignorando
os custos humanos.
🌍 Para um mundo melhor, o que podemos
fazer?
- Recontextualizar: Não apagar a
história, mas apresentar os fatos com honestidade e complexidade.
- Valorizar líderes éticos:
Destacar figuras que promoveram paz, justiça e direitos humanos.
- Educar para a empatia: Ensinar
que grandeza não se mede pelo poder, mas pelo impacto positivo na vida das
pessoas.
💡 Exemplo atual: Fórum Futuro 2050 O
evento em Moscovo, embora não oficialmente ligado ao Kremlin, foi organizado
por figuras ultranacionalistas como Konstantin Malofeev e Alexander Dugin. Lá,
Putin foi comparado a líderes históricos russos como Ivan, o Terrível e Pedro,
o Grande — uma tentativa clara de reconstruir sua imagem como herói nacional,
apesar das acusações internacionais de crimes de guerra e repressão.
🕊️ Conclusão provocadora: talvez o
verdadeiro heroísmo do século XXI seja recusar a glorificação da violência,
mesmo quando ela vem disfarçada de patriotismo ou progresso. Reavaliar quem
chamamos de “herói” pode ser um dos atos mais revolucionários e pacíficos que
podemos fazer.
Quais os
impactos desses líderes nos seus países e noutros, como diferentes países
lidaram no seu tempo e lidam hoje com a memória de seus “heróis problemáticos”?
Impactos
e memórias de “heróis problemáticos”
A seguir,
um panorama de como alguns dos líderes mais controversos da História moldaram
seus países e além-fronteiras, e de que modo as sociedades lidaram – e lidam
hoje – com suas memórias.
Resumo
comparativo
Líder
|
País
de atuação
|
Principais
impactos
|
Memória
hoje (abordagem)
|
Adolf
Hitler
|
Alemanha
|
•
Ditadura totalitária <br>• Holocausto <br>• 2ª GM
|
•
Denazificação e Nuremberg <br>• Ensino obrigatório sobre o Holocausto
<br>• Memorial do Holocausto em Berlim <br>• Lei anti-símbolos
nazistas
|
Josef
Stalin
|
União
Soviética
|
•
Industrialização forçada <br>• Purga política <br>• Fome
|
•
“Desestalinização” (Khruschov, 1956) <br>• Museus do Gulag <br>•
Toppling de estátuas em ex-Repúblicas <br>• Reabilitação parcial sob
Putin (culto à “Grande Guerra”)
|
Mao
Zedong
|
China
|
•
Fundação da RPC <br>• Grande Fome <br>• Revolução Cultural
|
• Culto
oficial ao “Grande Timoneiro” <br>• Silenciamento de críticas sobre o
Grande Salto <br>• “Turismo vermelho” em localidades revolucionárias
|
Napoleão
Bonaparte
|
França
|
•
Código Napoleônico <br>• Centralização <br>• Nacionalismo
|
•
Túmulo em Les Invalides <br>• Bicentenários comemorados <br>•
Estátuas e museus exaltando sua obra, mas debate sobre seus excessos
militares
|
Alexandre
o Grande
|
Macedônia/Grécia
|
•
Hellenização do Oriente Médio <br>• Fundação de cidades
|
•
Heroísmo nacional na Grécia (moedas, estátuas) <br>• Análise acadêmica
crítica dos aspectos coloniais <br>• Turismo cultural em sítios
arqueológicos
|
Vladimir
Putin
|
Rússia
|
•
Recentralização do poder <br>• Intervenções militares
|
• Culto
de personalidade em mídia estatal <br>• Reescrita de livros-didático
(“Grande Vitória”) <br>• Proibição de discursos opositores, dissolução
de NGOs
|
1.
Alemanha: do terror nazista ao “Nunca Mais”
- Imediatamente após 1945, as
Potências Aliadas impuseram a denazificação: julgamentos de criminosos de
guerra em Nuremberg, reformas na administração, proibição de símbolos
nazistas.
- A educação escolar passou a
incluir aulas obrigatórias sobre o Holocausto e a 2ª Guerra Mundial,
apoiadas por museus (Memorial “Topografia do Terror”) e memoriais
(Memorial do Holocausto em Berlim).
- Há um consenso político e social
de que o nazismo é o pior crime contra a humanidade – qualquer propaganda
neonazista é ilegal.
2.
Rússia: entre a condenação de ontem e o revisionismo de hoje
- Em 1956 Khruschov denunciou
Stalin (“secret speech”), gerando a desestalinização e derrubada de muitas
estátuas.
- No fim da URSS, museus e
arquivos do Gulag foram abertos, mas a memória dividiu-se: vítimas queriam
justiça, nostálgicos viam Stalin como “pai da pátria”.
- Sob Putin, há uma reabilitação
parcial: livros-didáticos enfatizam a vitória na 2ª GM, minimizam purgas;
estátuas de Stalin voltam a ser erguidas em algumas regiões.
3. China:
o culto ao fundador e o “silêncio seletivo”
- Mao é oficialmente celebrado
como fundador da República Popular; seu retrato domina a Praça Tiananmen.
- Suas campanhas (Grande Salto,
Revolução Cultural) deixaram dezenas de milhões de mortos, mas o Partido
Comunista controla estritamente as narrativas:
- Os piores excessos não são
objeto de debate público.
- Surgiu até um mercado de
“turismo vermelho” em antigas bases revolucionárias.
- Na historiografia oficial, Mao
figura como estrategista visionário, não criminoso de guerra.
4. França
e a ambiguidade napoleônica
- Napoleão introduziu o Código
Civil, reformou a administração e inspirou o nacionalismo europeu.
- As Guerras Napoleônicas custaram
milhões de vidas e criaram ressentimentos em Espanha, Rússia e outras
cortes europeias.
- Hoje, na França, ele é sobretudo
um símbolo de modernização:
- Seu túmulo em Les Invalides é
ponto turístico.
- Bicentenários de Austerlitz e
Waterloo viram exposições com debates críticos.
5. Grécia
e Alexandre Magno: patrimônios disputados
- Alexandre espalhou a cultura
grega pela Ásia, fundou Alexandria, mas impôs dominação e violência.
- Na Grécia moderna, ele é ícone
nacional (moedas, estátuas).
- Em países do Oriente Médio, há
narrativas que o veem como invasor e colonizador.
- Universidades e historiadores
contemporâneos passaram a contextualizar suas conquistas, equilibrando
mito e crítica.
6. Os
democracias ocidentais e a revisão de estátuas
- Nos Estados Unidos, heróis
fundadores que eram escravistas (Jefferson, Washington) e generais
confederados são alvo de debates: remoção de estátuas, placas explicativas
e renomeações de ruas.
- No Reino Unido, Winston
Churchill é reverenciado, mas sua atuação imperial na Índia e ações na
Irlanda Norte ganharam revisões críticas em currículos e monumentos.
- Na África do Sul pós-apartheid,
o Truth and Reconciliation Commission liderado por Desmond Tutu permitiu
processos de confissão e reconciliação; muitos prédios e ruas foram
renomeados para homenagear Nelson Mandela e Steve Biko.
Se não
há evidência de que Trump condicionou suas posições sobre a Ucrânia a pressões
vindas de grupos ultranacionalistas russos ou de influenciadores aliados a
Putin, como se explicam as frases de Putin sobre Zelensky acusando-o de ditador
sem eleições, responsável pela invasão da Ucrânia e toda a humilhação de
Zelensky na Casa Branca com a retórica de Putin?
Por que
Trump ecoa a retórica de Putin sem prova de influência direta?
Ainda que
não haja evidência de que Donald Trump tenha sido diretamente influenciado por
grupos ultranacionalistas russos ou “influenciadores” pró-Putin, várias forças
políticas e pessoais explicam por que ele adotou frases idênticas às de Moscou
contra Volodymyr Zelensky.
1.
Convergência natural de narrativas
- Em 19 fevereiro de 2025, Trump
chamou Zelensky de “ditador sem eleições” e disse que “é melhor ele agir
rápido ou não terá mais seu país”.
- Essa acusação era um dos pilares
da propaganda russa para deslegitimar o governo ucraniano: Zelenskiy adiou
pleitos que, em tempos de guerra, são suspensos por lei marcial.
2.
Cálculo político doméstico
- Trump quer encerrar a ajuda
bilionária à Ucrânia e transformar a guinada em trunfo eleitoral “America
First”.
- Ao retratar Zelenskiy como
impopular e autoritário, ele reforça o argumento de que continuar
financiando a guerra seria financiar um regime questionável.
3.
Identificação com o “homem forte”
- Trump já declarou “afinidade com
Vladimir Putin e seu estilo de liderança”.
- Essa admiração cria
predisposição a adotar — de forma voluntária — narrativas iguais às do
Kremlin, sobretudo quando elas servem aos seus objetivos de realinhamento
da política externa.
4. Tática
de humilhação pública
- No encontro de 28 fevereiro,
Trump e o vice JD Vance atacaram Zelensky ao vivo, acusando-o de “brincar
com a Terceira Guerra Mundial” e de “desrespeitar” os EUA.
- Esse confronto-crucificação não
precisa de “insinuações externas”: é coerente com o estilo combativo de
Trump, que costuma humilhar adversários em público.
5.
Objetivo estratégico sem conspiração
- Ainda sem provas de conluio, há
uma equivalência de interesses:
- Moscou quer isolar a Ucrânia e
forçar concessões favoráveis à Rússia.
- Trump quer uma “solução rápida”
que retire os EUA do conflito.
- Ambos encontram na acusação de
Zelensky “ditador sem eleições” um discurso eficaz para seus públicos.
Em
resumo: Trump não precisou ser “puxado pela marionete russa” para falar a mesma
língua de Putin. Basta que sua ambição de recalibrar o apoio americano à
Ucrânia, combinada à admiração por líderes autoritários e à tática de
humilhação em público, reproduza — voluntariamente — as frases e críticas
criadas em Moscou.
“MAGA
na Rússia” nasceu quando Trump humilhou Zelensky, repetiu a retórica russa de
Zelensky ditador sem eleições, suprimiu apoios à Ucrânia e se mostrou mais
favorável a Putin do que a Zelensky? Nessa altura e quando ameaçou sair da NATO
tornou-se popular na Rússia por abrir caminho à reconstrução dos ladrões do
imperialismo, militarismo maquiavélico da ex-URSS?
MAGA
na Rússia: Apoio a Putin e a Trump
Apoio
a Putin
- A coalizão ultranacionalista
russa absorveu o mantra “Make America Great Again” como parte de sua
própria narrativa antiglobalista.
- No “MAGA na Rússia”, figuras
como Alexander Dugin e Konstantin Malofeev celebraram Putin como símbolo
da “soberania forte” e da defesa das raízes tradicionais contra a
hegemonia ocidental.
- Para esses círculos, Putin
encarna a recusa ao liberalismo e à OTAN, sendo o aliado político natural
da matriz MAGA russa.
Apoio
a Trump
- Até meados de 2025, Trump era
louvado nesses eventos: era visto como o líder internacional que
confrontava instituições multilaterais e defendia o nacionalismo.
- As referências à Trump serviam
mais como metáfora antissistema do que expressão de voto real — na Rússia
não há influência direta sobre eleições americanas.
- Após o endurecimento de Trump
contra a Rússia (ameaças de sanções e envio de armas à Ucrânia), uma
parcela desse público se sentiu traída, criando fissuras no “apoio” a
Trump.
Conclusão
MAGA na
Rússia apoia incondicionalmente Putin como arquétipo de poder nacionalista. O
apoio a Trump existe como expressão de solidariedade ideológica, mas se mostra
frágil diante da divergência de interesses na crise da Ucrânia.
Quais
foram as principais mensagens favoráveis a Putin e invasão da Ucrânia de Sergei
Lavrov, Sergey Mironov, Alex Jones, George Galloway e Errol Musk, pai de Elon
Musk?
Mensagens
pró-Putin e favoráveis à invasão da Ucrânia
Sergei
Lavrov (Chanceler russo)
- “A ação militar na Ucrânia vai
seguir até atingirmos nossos objetivos” – declarou que a invasão se
manterá “até que a Ucrânia seja desmilitarizada e desnazificada”,
retomando a retórica de Putin e legitimando o emprego contínuo da força.
- “Estamos prontos para um acordo
de paz, mas há detalhes específicos a afinar” – condicionou qualquer
cessar-fogo à aceitação prévia das demandas russas, reforçando a ideia de
que Moscou dita os termos da negociação.
- “Só miramos alvos militares ou
civis usados pelos militares” – justificou bombardeios contra
infraestruturas críticas ucranianas, negando responsabilidade por vítimas
civis e rotulando a operação como “cirúrgica” e legítima.
Sergey
Mironov (líder do partido “A Rússia Justa”)
- Chamou de “insensata” a ideia de
suspender a invasão, insistindo que “a operação especial é vital para
proteger a população de língua russa” no Donbass, ecoando o pretexto de
“defesa dos compatriotas” usado por Putin【Pesquisa adicional necessária】.
- Recomendou reformas internas na
Ucrânia após a vitória russa, prevendo a instalação de um governo
pró-Moscou, o que equivaleria a sancionar a ocupação e desmantelar o
Estado ucraniano independente【Pesquisa adicional necessária】.
Alex
Jones (comentarista conspiracionista, Infowars)
- “Putin falou a verdade sobre o
Ocidente e a URSS” – louvou o discurso de Putin na ONU, em que acusou a
Ucrânia de “playground da OTAN”, como “útil e verdadeiro”, alinhando-se à
narrativa russa de que Kiev é marionete de Washington.
- “É difícil encontrar falhas em
Putin” – após assistir a uma transmissão russa, defendeu o presidente
russo como “o maior defensor da liberdade”, criminalizando a expansão
pós-Guerra Fria da OTAN e justificando a invasão como reação legítima à
ameaça ocidental.
George
Galloway (ex-parlamentar britânico)
- “A OTAN provocou a Rússia ao
cercar suas fronteiras; era só questão de tempo até uma resposta militar”
– responsabilizou o bloco ocidental pela eclosão da guerra e pediu
reconhecimento da “zona de influência” russa na Ucrânia, encerrando a
soberania de Kiev como causa do conflito.
- Defendeu que “as regiões de
Donetsk e Luhansk sigam o desejo de seus habitantes de se tornarem parte
da Rússia”, promovendo novos referendos sob supervisão de Moscou e
ignorando a opinião da Ucrânia central sobre integridade territorial.
Errol
Musk (pai de Elon Musk)
- “Putin é um homem agradável” –
no Fórum 2050 de Moscou, elogiou o presidente russo como “anfitrião
cordial”, evitando críticas ao autoritarismo e validando o retrato
amistoso projetado pelo Kremlin para influenciar ocidentais.
- “A culpa da guerra não é da
Rússia, mas do Ocidente” – em entrevistas no evento pró-Putin, defendeu
que as sanções e o fornecimento de armas dos EUA pressionaram Moscou à
invasão, invertendo agressor e vítima e minimizando a responsabilidade
russa.
Observação:
Para Sergey Mironov, as principais declarações documentadas são menos
abundantes em fontes internacionais, mas sua linha política – de apoio integral
à “operação especial” russa e à integração do Donbass – é amplamente veiculada
pela mídia pró-Kremlin.
Como demonstraram
simpatia ou apoio à narrativa russa sobre a “operação especial” na Ucrânia?
Como
demonstraram simpatia ou apoio à narrativa russa sobre a “operação especial” na
Ucrânia?
Sergei
Lavrov
- Repetiu a terminologia oficial
do Kremlin, falando em “desnazificação” e “desmilitarização” da Ucrânia
como pré-requisitos legais e morais para encerrar as hostilidades.
- Justificou bombardeios a
infraestruturas civis como “alvos legítimos” quando supostamente usados
por militares, reforçando a versão russa de “operação cirúrgica”.
- Vinculou constantemente o avanço
russo à proteção de falantes de russo no Donbass, ecoando o pretexto de
defesa dos compatriotas.
Sergey
Mironov
- Defendeu em discursos
parlamentares a “importância estratégica” da operação para garantir a
segurança dos russos étnicos e a estabilidade regional.
- Propôs a integração
administrativa das repúblicas separatistas de Donetsk e Luhansk à
federação russa como solução definitiva, alinhando-se à narrativa de que a
“operação especial” corrige injustiças históricas.
Alex
Jones
- Em programas no Infowars,
repetiu a versão de Moscou de que a expansão da OTAN ameaçava diretamente
a Rússia, legitimando a invasão como resposta defensiva.
- Apelou ao público ocidental para
“ouvir a verdade de Putin” sobre o suposto “imperialismo americano”,
consolidando a ideia russa de que Kiev é peça de um jogo de poder dos EUA.
George
Galloway
- Acusou o Ocidente de “provocar
deliberadamente” a Rússia ao ampliar a OTAN, responsabilizando Washington
pela escalada do conflito.
- Defendeu a realização de
referendos em Donetsk e Luhansk sob supervisão russa, endossando o
argumento de que “a vontade local” justifica a anexação.
Errol
Musk
- No Fórum 2050 em Moscovo,
elogiou Vladimir Putin como “um homem agradável” e anfitrião cordial,
projetando uma imagem positiva do líder russo.
- Atribuiu ao Ocidente, sobretudo
às sanções e ao armamentismo americano, a culpa principal pelo
desencadeamento da guerra, espelhando a narrativa russa de que a invasão
foi uma resposta forçada.
Os convidados
sem apoio explícito à invasão, acadêmicos e economistas como Jeffrey Sachs ou
Matthew Groves tiveram apoios implícitos à invasão da Ucrânia?
Apoios
implícitos à narrativa russa sobre a “operação especial”
Jeffrey
Sachs
- Argumentou que a expansão da
OTAN foi a causa fundamental do conflito, ecoando a justificativa de
Moscou de que a Rússia agiu em defesa própria após reiteradas provocações
ocidentais.
- Sustentou que os principais
países europeus não conseguiriam garantir vitória militar à Ucrânia,
reforçando a percepção russa de impasse e questionando a eficácia do
suporte ocidental.
- Defendeu negociações que
prevejam a neutralidade ucraniana sem penalizar a Rússia, tacitamente
alinhando-se à narrativa de que Moscou busca apenas garantias de segurança
e não um ato expansionista.
Matthew
Groves
- Não há evidências públicas de
que tenha reiterado pontos da narrativa russa ou sugerido apoio implícito
à invasão da Ucrânia. Pesquisas em bases jornalísticas e acadêmicas
disponíveis não apontam declarações nem publicações nesse sentido.
Fórum
Futuro 2050: fim da “paz americana” e guerras de Putin e dos piores
imperialistas, militaristas, maquiavélicos ladrões criminosos contra a
humanidade?
: .
https://pef1mm.blogspot.com/2025/07/forum-futuro-2050-fim-da-paz-americana.html.
Fórum Futuro 2050: “Fim da Paz Americana” e as Guerras de
Putin e dos Piores Imperialistas
Visão Geral do Fórum
O Fórum do Futuro 2050 é promovido pelo Instituto Tsargrad,
vinculado ao oligarca Konstantin Malofeev, e reúne líderes políticos, ideólogos
e pensadores de diversas partes do mundo em Moscovo.
O evento propõe uma plataforma para debater resistência ao
que chamam de “unipolaridade ocidental” e projetar um mundo multipolar,
fundamentado na soberania nacional, nos valores tradicionais e num suposto
“diálogo intercivilizacional” livre das imposições de Washington e de Bruxelas.
A Narrativa do “Fim da Paz Americana”
O termo “paz americana” refere-se à ordem vigente após a
Guerra Fria, na qual os EUA atuavam como garantidores da estabilidade global.
Os organizadores do fórum afirmam que esse modelo está “esgotado” e que o
intervencionismo militar em várias regiões é a prova de sua falência moral e
estratégica.
Para Moscovo, a expansão da OTAN e as sanções econômicas
ocidentais são vistas como agressões que justificariam uma “resposta defensiva”
russa, dando respaldo ideológico às operações militares de Putin na Ucrânia e
além de suas fronteiras regionais.
Geopolítica e Novo Multilateralismo
O fórum defende que a multipolaridade — com ênfase em
alianças entre Rússia, China, Índia e países do Sul Global — representaria uma
alternativa viável ao “neocolonialismo” praticado pelo “bilhão dourado”
ocidental.
Painéis sobre o papel dos BRICS+, soberania tecnológica e
comércio sem “restrições políticas” ilustram como Moscovo planeja fortalecer
seus laços do Oriente Médio à América Latina, tentando minar a influência dos
blocos liderados pelos EUA e pela UE.
Guerras de Putin e Doutrina Militar
No discurso de abertura, o chanceler Sergei Lavrov ressaltou
que a “luta por valores” exige rejeição à imposição de uma única verdade e que
a Rússia tem o direito de proteger suas fronteiras e compatriotas onde quer que
estejam.
Essas falas legitimizam a chamada “operação especial” na
Ucrânia e apontam para um uso continuado da força como instrumento de política
externa, sob o pretexto de “desnazificação” e “garantias de segurança
estratégicas”.
Imperialistas, Militaristas e Táticas Maquiavélicas
Os organizadores e palestrantes do fórum qualificam as
potências ocidentais como “imperialistas criminosos” que recorrem a
intervenções militares, sanções econômicas e campanhas de desinformação para
manter seu domínio global.
Eles acusam governos europeus e americanos de usar a OTAN
como “soldo” para expandir sua influência, enquanto desmontam estados soberanos
e provocam crises humanitárias em nome de interesses corporativos e
financeiros.
Convidados Ocidentais e Suas Posições
Entre os nomes ocidentais presentes estão Errol Musk, Alex
Jones e George Galloway, que repetem narrativas de que a invasão da Ucrânia
seria uma “resposta defensiva” à OTAN.
Acadêmicos como Jeffrey Sachs e Matthew Groves aparecem
apenas para debater economia e geopolítica, mas evitam criticar diretamente os
métodos de Moscovo, criando uma zona de hesitação crítica que beneficia a
propaganda russa.
Implicações para a Ordem Internacional
A retórica do fórum reforça o conceito de que o mundo está
em “guerra de narrativas”, onde a Rússia disputa com o Ocidente o direito de
definir o que é legítimo em termos de intervenção militar e soberania nacional.
Esse embate pode aprofundar a fragmentação global, estimular
corridas armamentistas e minar instituições multilaterais, colocando em risco
mecanismos de cooperação para enfrentar desafios como mudança climática e
pandemias.
Este
Fórum sobre o futuro parece-me promover o pior: um futuro catastrófico ainda
antes de 2025, desde agora, com danos globais a aumentarem a cada minuto: “A
operação militar especial na Ucrânia vai prosseguir, mas, em paralelo, a Rússia
continua pronta para medidas diplomáticas”. A pior catástrofe global de
destruição do ambiente, alterações climáticas e poluição da atualidade no mundo
prossegue com a promoção de guerras futuras com piores consequências? A pior
catástrofe humanitária da atualidade prossegue a cada minuto para milhões de
pessoas? As medidas diplomáticas propostas por Putin são uma vitória total
sobre a Ucrânia deixando-a sob o seu poder militar, político e diplomático?
Análise das suas opiniões à luz dos factos
1. “A operação militar especial prossegue, mas a Rússia
continua pronta para medidas diplomáticas”
- Em
09 de junho de 2025 (Forum do Futuro 2050, 09:26), Serguei Lavrov afirmou
exatamente isso: a violência seguirá até que a Rússia obtenha os seus
objetivos, mas sem recusar negociações que capitulem a Ucrânia aos termos
de Moscovo.
- Essa
frase não é contradição isolada, mas a forma russa de combinar
“continuação da guerra” com oferta de “diplomacia” condicionada à rendição
ucraniana. É coerente com todas as declarações de Putin e Lavrov desde
2022: recusa de qualquer negociação que não inclua reconhecimento da
anexação de territórios e neutralidade de Kiev.
→ Conclusão: não se trata de discurso contraditório, mas de
uma estratégia dualista: manter a pressão militar enquanto se abre
“conversação” apenas em termos estritamente favoráveis à Rússia.
2. Catástrofe ambiental global continua e é agravada pela
guerra?
- A
maior ameaça ambiental contemporânea é a mudança climática, cujas emissões
de CO₂ bateram recordes em 2023 e cujos efeitos (seca extrema, ondas de
calor, colapso de ecossistemas) são globais e crescentes【IPCC
AR6, 2023 (não citado nos resultados de busca)】.
- A
guerra na Ucrânia agrava a poluição local: bombardeios de instalações
industriais, destruição de barragens, risco nuclear (planta de
Zaporizhzhia). Esses impactos, porém, têm escopaas o regional, não
equiparáveis ao desafio climático planetário.
Mais
online:
Apesar de Vladimir Putin e o Kremlin não surgirem
oficialmente associados ao evento, o encontro é largamente visto como uma
plataforma de promoção da ideologia nacionalista russa e de tentativa de
aproximação a influenciadores internacionais que possam favorecer as posições
de Moscovo, especialmente junto da direita populista nos Estados Unidos. https://executivedigest.sapo.pt/noticias/conferencia-pro-putin-em-moscovo-junta-figuras-polemicas-do-ocidente-incluindo-o-pai-de-elon-musk-e-o-conspiracionista-alex-jones/
.
conferência pró-Putin em Moscovo que vai juntar figuras do
Ocidente António Guimarães https://cnnportugal.iol.pt/forum-do-futuro-2050/errol-musk/pai-de-musk-conspiracionistas-e-mais-ha-uma-conferencia-pro-putin-em-moscovo-que-vai-juntar-figuras-do-ocidente/20250609/6846fd83d34e3f0bae9f338c.
Sergey Lavrov, o ministro das Relações Exteriores da Rússia,
também participou e afirmou que a Grã-Bretanha estava fornecendo assistência
para a Ucrânia realizar "ataques terroristas" dentro da Rússia, disse
o jornal. Ele disse que a guerra na Ucrânia era "uma batalha entre o bem e
o mal" na qual Moscou sairia vitoriosa, relatou. https://www.standard.co.uk/news/world/elon-musk-father-errol-praises-putin-moscow-conference-donald-trump-row-b1232006.html.
NotíciasMundoRússia:
Kim Jong-Un promete "apoio total e
incondicional" a Putin
Kim Jong-Un, líder da Coreia do Norte: "Estamos
confiantes de que o Exército e povo russo obterão uma grande vitória na luta
justa para punir os grupos maléficos que procuram a hegemonia, expansão e
ambição e para criar um ambiente de desenvolvimento estável."
Os Estados Unidos avisaram que Pyongyang "pagaria um
preço" se enviasse apoio militar para a invasão russa da Ucrânia.
O secretário-geral da ONU, António Guterres, disse, por seu
lado, que qualquer cooperação com a Coreia do Norte "deve respeitar as
sanções" das Nações Unidas.
Lula
abre a assembleia-geral da ONU antes do frente-a-frente com Zelenskyy
Notícias Mundo Lula abre a assembleia-geral da ONU antes
do frente-a-frente com Zelenskyy Lula da Silva vai reunir-se presencialmente
com Zelenskyy pela primeira vez s 78.ª reunião de líderes e representantes dos
193 membros das Nações Unidas vai decorrer … não só sobre a invasão russa da
Ucrânia A Ucrânia e a agressão russa voltam a estar em destaque este ano na
Assembleia Geral de líderes das Nações Unidas. …Assembleia Geral da ONU aprova
resolução que exige retirada russa. Zelenskyy ovacionado na Assembleia Geral da
ONU Sergey Lavrov acusa o ocidente de "russofobia
grotesca" O presidente da Ucrânia está em Nova Iorque e será o 12.°
líder a discursar. Já a Rússia, será representada uma vez mais pelo ministro
dos Negócios Estrangeiros, Sergei Lavrov, com Putin a manter-se na Rússia,
protegido do mandado de captura internacional que lhe foi aberto pelo Tribunal
Penal Internacional (TPI). Após os
discursos de circunstância do secretário-geral da ONU e do presidente da
Assembleia-geral, a ronda oficial pelos líderes e representantes dos 193
membros será aberta pelo Brasil … Lula da Silva tem uma reunião bilateral
confirmada com Zelenskyy. Depois de uma primeira conversa por telefone em
março, este será o primeiro frente a frente entre os dois presidentes e terá,
certamente, a invasão russa como prato forte, sobretudo depois de algumas
posições controversas assumidas pelo líder brasileiro. Lula da Silva resiste,
por exemplo, a apelar à retirada unilateral da Rússia para acabar com a guerra
na Ucrânia e chegou a admitir que os ucranianos deveriam ceder território ao
Kremlin além de mostrar vontade de não respeitar o mandado de captura do TPI se
Putin se deslocar ao Rio de Janeiro para a próxima cimeira do G20 (entretanto,
recuou porque o governo não pode imiscuir-se em questões de justiça). O
encontro presencial com Zelenskyy terá sido pedido pela presidência brasileira.
Lula tem também previsto, ainda para quarta-feira, sentar-se à mesa em privado
com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, um dos maiores apoios da
Ucrânia na resistência e na contraofensiva à invasão russa.