quinta-feira, 14 de julho de 2016

Peso, Alimentação, Ginástica ou EFM=Exercício Físico Moderado e DIM=Desporto Intensivo com Intensidade Máxima?

Segundo alguns autores, (1), a alimentação é muito mais importante na redução de peso do que o exercício físico, (moderado ou de grande intensidade).
Algumas das melhores verdades sobre alimentação, saúde e medicina natural são tão importantes que deviam fazer parte de um património da humanidade, numa plataforma da ONU, Neo-ONU, UNESCO, Neo-UNESCO, onde só constassem verdades e exclusão de mentiras ou meias verdades, verdades duvidosas que podem ser boas e verdadeiras para alguns mas um perigo para outros ... Algumas verdades deviam ser ensinadas nas escolas primárias de todo o mundo para se criarem bons hábitos para toda a vida. Segundo alguns autores, (1), o EFM=Exercício Físico Moderado, (passeio, aeróbica), mesmo praticado durante horas, tem menos valor de alguns minutos de DIM=Desporto Intensivo, com Intensidade Máxima que conseguimos, (correr com velocidade máxima e durante os minutos que suportamos, levantar pesos ao limite das nossas capacidades, empurrar uma parede com a maior força possível). Verdade sempre? Verdade só algumas vezes? Mentira? 

(1) De

Evidências Científicas sobre o Exercício Físico que não aprendemos ...
selecionei: "

"... treino de força, o treino de resistência metabólico (MRT) e, num segundo plano, o treino intervalado de alta intensidade (HIIT) são aqueles que têm garantido os melhores resultados às pessoas que querem perder massa gorda...
A inflamação crónica ocorre quando as células estão sendo repetidamente atacadas por radicais livres oxidativos, insulina elevada, ou altos níveis de cortisol, isto para citar alguns. Esta situação está associada à acumulação de gordura, doença cardíaca, resistência à insulina e diabetes, asma, artrite, cancro, deficiente função reprodutiva, problemas de estômago e outras doenças.
O stress oxidativo ocorre quando o corpo produz radicais livres em resposta ao ambiente rico em oxigénio criado pela respiração aumentada que acontece com o treino aeróbico. Os radicais livres são substâncias tóxicas que têm de ser neutralizadas (por exemplo com a ingestão de frutos vermelhos e cacau puro), porque senão, de outra forma, elas vão causar danos nas nossas células e causar o envelhecimento prematuro.
A inflamação crónica é diferente da inflamação aguda que se segue ao treino ou lesão, já que esta última tem um efeito protector sobre o corpo, deslocalizando sangue para o tecido danificado com o objetivo de acelerar a recuperação."
De Functional Performance Training, Blog Oficial de Pedro Correia, Performance Specialist & Nutrition Coach, “7 Mentiras sobre Nutrição que estão a tornar as pessoas mais gordas e doentes”, (https://pedrocorreiatraining.wordpress.com/2012/03/20/7-mentiras-sobre-nutricao-que-estao-a-tornar-as-pessoas-mais-gordas-e-doentes/?replytocom=4274#respond), selecionei o que me pareceu melhor:

 “somos o que comemos” ... a boa informação merece ser partilhada e divulgada... a forma como o nosso corpo responde àquilo que comemos, varia em função do tipo de macronutriente que comemos, sejam proteínas, hidratos de carbono ou gorduras... William Banting, ... vai ver um médico chamado William Harvey, que, ao examinar a sua dieta verificou que este consumia grandes quantidades de pão, açúcar, batatas, bolos, cerveja, alguma carne e verdura. Ao se deparar com esta situação, o médico recomenda que Banting comece uma dieta mais rica em carne, mais calórica e mais controlada em hidratos de carbono. Apesar do consumo de calorias ser mais elevado que na sua dieta anterior, Banting perdeu mais de 20 quilos em seis meses e conseguiu manter esse peso até falecer com 81 anos... Stephen Sondike, decide fazer alguma coisa em relação ao seu peso e começa uma dieta rica em proteína e gordura e baixa em hidratos de carbono... perdeu gordura ... o grupo com uma dieta baixa em gordura perdeu uma média de 3,6 kilos, enquanto que o grupo com uma dieta baixa em hidratos de carbono perdeu uma média de 8,6 kilos. Mais, o grupo I consumiu cerca de 1100 calorias diárias e o grupo II consumiu cerca de 1800 calorias diárias!...  as calorias não são todas iguais. A comida tem um efeito hormonal no nosso corpo que vai fazer com que armazenemos gordura ou não. Regra geral, se a nossa dieta é composta por demasiados hidratos de carbono, principalmente refinados ou sem fibra (farinha branca, arroz branco, massa branca, cereais, batatas, açúcar, etc.), será muito difícil não engordar e não ficar doente!... evitar tudo o que é branco: o dióxido de cloro, um dos químicos usados para branquear a farinha (mesmo que depois venha outra vez a ser tornada integral), vai combinar-se com a proteína residual na maioria destes alimentos, formando aloxana, um tóxico que os investigadores usam em ratos de laboratório para induzir diabetes. Exactamente – a aloxana é USADA para destruir as células beta do pâncreas e produzir diabetes... diferentes fontes de calorias = resultados diferentes... a melhor maneira de perder peso é através de uma alimentação equilibrada... O exercício pode potenciar a perda de peso de várias formas e isso vai depender do tipo de exercício que fazemos... treino de força, treino de alta intensidade ou treino de resistência metabólico, ... O exercício pode ajudar de certeza a perder peso (entenda-se massa gorda) mas… a nutrição obviamente está em primeiro lugar...  Está cimentada a ideia que uma dieta baixa em gorduras é a mais eficaz para perder peso, no entanto, a verdade parece ser outra – o mais eficaz é uma dieta baixa em hidratos de carbono! ... Se fazemos uma actividade aeróbica de 30 minutos, intensidade baixa-moderada, gastamos pouco mais de 200 calorias. Se fizermos o típico passeio a pé durante uma hora podemos gastar cerca de 300 calorias. Isto são muito poucas calorías, se pensarmos que uma simples sandes mista, que se come em 3 minutos, pode ter cerca de 350 calorias, um simples copo de leite com chocolate pode ter 150 calorias e o famoso big mac tem 560 calorias. Os efeitos que este tipo de treino (cardio) tem no nosso metabolismo são pouco significativos quando comparamos com os efeitos do treino de força ou de alta intensidade, nos quais verificamos um aumento de produção das principais hormonas anabólicas como a hormona do crescimento (somatotropina) e a testosterona, fundamentais na perda de massa gorda e aumento de massa muscular. Além disso, o treino de alta intensidade vai também reduzir o stress oxidativo, a inflamação e vai aumentar o EPOC (consumo excessivo de oxigénio pós-exercicio ou simplesmente débito de oxigénio), podendo acelerar o nosso metabolismo durante as 24 horas seguintes e asssim continuar a queima de gordura enquanto estamos a dormir ou a ver televisão. No caso de um esforço de baixa intensidade, como vimos no exemplo do cardio de 30-45 minutos, os beneficios são muito mais reduzidos. Além da relação custo/benefício das calorias queimadas, este tipo de exercício vai limitar o aumento de massa muscular e densidade óssea, vai aumentar a inflamação e só vai melhorar o sistema aeróbico. Ambos (aeróbico e anaeróbico) são necessários para um coração saudável....
“Os nossos cérebros são compostos principalmente por gordura, a maior parte dos nossos nervos são gordura. As hormonas reprodutoras, sim, gordura (…) Isto pode parecer paradoxal mas existem de facto gorduras essenciais, que se não as ingerimos através da dieta, vamos ficar doentes ou vamos morrer.”...
Walter Willet, ... diz que não encontrou nenhuma relação negativa entre a percentagem de calorias da gordura ingerida e o estado de saúde dos indivíduos. Ou seja, Willet não verificou um risco acrescido para as típicas doenças normalmente associadas ao consumo excessivo de gordura (doença cardíaca, diabetes, cancro, obesidade). As gorduras Ómega 3 e Ómega 6 são essenciais na nossa dieta e são tremendamente importantes a reduzir a inflamação e a prevenir doenças como o cancro, Parkinson, Alzheimer e infertilidade. Com excepção dos glóbulos vermelhos e de algumas partes do nosso cérebro, o nosso corpo pode funcionar perfeitamente com gorduras armazenadas. Existem inclusivamente estudos que suportam que os nossos principais órgãos (coração, rins e intestinos) funcionam melhor com gordura...  a gordura, ao contrário dos hidratos de carbono, não tem impacto nas enzimas e hormonas responsáveis pela acumulação de gordura no nosso corpo e fornece os ácidos gordos essenciais que não conseguimos obter das proteínas e dos hidratos de carbono. A gordura até pode ser a nossa melhor amiga.
A ingestão de gordura não afecta a insulina. A insulina é a principal hormona responsável pelo armazenamento de gordura no nosso corpo. Quando o nosso corpo produz demasiada insulina, em resposta à ingestão excessiva de hidratos de carbono, aumentamos drasticamente as hipóteses de acumular gordura e desencadear um conjunto de desequilíbrios e doenças, nada interessantes para viver com mais saúde.

Existem vários tipos de gordura e provavelmente já ouviram falar nas gorduras monoinsaturadas, polinsaturadas, saturadas e gorduras trans. As gorduras trans ou hidrogenadas são um veneno que apareceu na nossa dieta há cerca de 50 anos e devem ser evitadas ao máximo. É como se fosse plástico, um “não-alimento” que o nosso corpo não consegue processar. Podem ser encontradas na margarina, donuts, bolachas e batatas fritas. As gorduras monoinsaturadas são altamente benéficas e podem ser encontradas sobretudo no azeite, pêra abacate e nos frutos secos. As gorduras polinsaturadas são as tais essenciais que vimos antes da familia Ómega 3 e Ómega 6. As ómega 3 podem ser encontradas no peixe selvagem, ovos, linhaça e carne alimentada em pasto e as ómega 6 (as que consumimos de forma desmesurada) são todas aquelas presentes nos óleos vegetais (milho, cártamo, girassol, soja)...  precisamos de limitar o consumo de Ómega 6 e aumentar o consumo das Ómega 3 comendo, por exemplo, mais peixe selvagem e carne alimentada em pasto... As gorduras saturadas também são boas na sua maioria! Os ácidos láurico (encontrado no côco, óleo de palma, leite materno) e esteárico (encontrado na carne, ovos e chocolate preto) são praticamente neutros no que diz respeito à saúde cardiovascular e têm propiedades anti-virais, têm propiedades que ajudam a curar irritações intestinais e até podem reduzir a inflamação...  o ácido palmítico, que pode ser encontrado no óleo de palma e nos produtos animais como a carne, ovos, leite, frango e frutos do mar... se o seu consumo for moderado, isto é, se mantivermos uma dieta baixa em hidratos de carbono... E caso esteja a pensar cortar nos ovos e no frango por causa disto, não o faça. Os ovos ecológicos são um dos alimentos mais completos que podemos comer e o frango (sem hormonas) é uma das carnes mais magras e proteicas que existe... Os problemas surgem quando se combinam dietas elevadas em hidratos de carbono (o pão nosso de cada dia) com dietas elevadas em gorduras saturadas. ... quando se juntou a farinha com os doces e com os salgados, assitiu-se ao nascimento de um novo mundo gordo... As dietas baixas em gordura e calorias não têm dado resultado... O problema não é a gordura. As gorduras são essenciais na nossa dieta. O problema é o excesso de açúcar nos alimentos. No pão, nas bolachas, nos bolos, no leite de soja, no iogurte, no bacon, nas batatas fritas, no ketchup, no fiambre, no salame, nos cereais, nos refrigerantes, nos sumos, no molho de soja, nos produtos embalados, nos enlatados... O açúcar presente nos refrigerantes é um autêntico veneno. Uma coca-cola e qualquer outro refrigerante de 33 cl tem cerca de 12-15 colheres pequenas de açúcar e o efeito que isso tem no nosso corpo é simplesmente devastador. Precisamos de 32 copos de água para anular o prejuízo de apenas um refrigerante! Este excesso de açúcar na dieta é também o motivo porque vemos crescer a obesidade nas crianças... A coca-cola tem um estimulante e um diurético (faz-nos perder água) que se chama cafeína. Tem também outro componente chamado sódio. O que acha que acontece quando tomamos sal e perdemos água? Ficamos com mais sede! Porque acha que a coca-cola tem tanto açúcar? Para esconder o sal. A quantidade de açúcar é tão grande que nem notamos o sal! ... quanto menos activos somos, menos glucose vamos precisar... A frutose é sete vezes mais reactiva que a glucose a formar Produtos Avançados de Glicação (AGE’s) – produtos que danificam proteínas, enzimas, DNA e receptores hormonais na superfície das nossas células, causando o envelhecimento precoce. Isto passa-se quando a proteína do sangue (hemoglobina) junta-se com o açúcar e acontece aquele fenómeno de caramelização. Um simples iogurte açúcarado todos os dias pode ser suficiente. A frutose em excesso vai converter-se em gordura (má) aumentando a resistência à insulina (a hormona fundamental na nossa composição corporal) e potenciando o desenvolvimento de doenças como: diabetes tipo II, cancro, obesidade, hipertensão, arteriosclerose. A frutose tem os mesmos efeitos nocivos no nosso fígado que o álcool, aliás o álcool não é mais que açúcar fermentado... Tudo o que é light é enriquecido com adoçantes artificiais como o aspartame (fenilanina), acesulfame K, sacarina, sucralose (E-955), isto só para citar os mais conhecidos. Além de obesidade, estes produtos podem causar perturbações no sono, disfunção sexual, cancro, esclerose múltipla, lúpus, diabetes e outras doenças degenerativas... os hidratos de carbono refinados (pão, massa, cereais, arroz), ... fazem engordar e ficar mais doentes. ... as verduras e as frutas, que são também hidratos de carbono, mas neste caso estes alimentos têm valor nutricional. As frutas e verduras são excelentes fontes de fibra, minerais, vitaminas e anti-oxidantes, fundamentais para reduzir o stress oxidativo, a inflamação e prevenir doenças... As melhores fontes de proteína são o peixe, frango, peru, carne, ovos e marisco.
Ao contrário dos hidratos de carbono, as proteínas e as gorduras vão aumentar os sinais de saciedade durante mais tempo e vão manter os níveis de glicémia mais estáveis, precisamente porque as respostas hormonais destes macronutrientes são distintas... As proteínas e as gorduras deviam fazer parte da base da nossa alimentação... juntamente com os hidratos de carbono das frutas e das verduras, pelo seu conteúdo em vitaminas e minerais... os hidratos de carbono não são alimentos essenciais na nossa dieta. O nosso corpo pode produzir todos os hidratos de carbono que necessita através das proteínas e das gorduras. Embora a glucose possa ser utilizada por todas as nossas células, apenas uma parte do cérebro e os glóbulos vermelhos precisam de glucose para funcionar. Isto é, o cérebro precisa de pelo menos de 120-130 gramas diárias de glucose para funcionar, mas não precisa de obter esssa quantidade específicamente dos hidratos de carbono... o estado de cetose leve (que se verifica numa dieta baixa em hidratos de carbono) pode ter inclusivamente vários benefícios em doenças como Alzheimer e Parkinson... os hidratos de carbono das frutas e verduras são importantíssimos para obtermos as vitaminas, minerais e anti-oxidantes numa dieta saudável. O grande problema é que a maioria das pessoas associa os hidratos de carbono exclusivamente ao pão, massa, cereais, batata, arroz e estes alimentos não são, de maneira nehuma, essenciais...
 O HDL é considerado o “bom” colesterol e transporta o colesterol em excesso das células do nosso corpo para o fígado; o LDL, considerado o “mau” colesterol, faz o oposto do HDL, transportando o colesterol do fígado para o corpo; os Triglicéridos são uma medida das gorduras em circulação no nosso corpo, que, curiosamente, não aumentam com o excesso de gordura mas sim com o excesso de hidratos de carbono e com a resistência à insulina... quando fazemos dietas elevadas em hidratos de carbono e baixas em gordura, baixamos o colesterol HDL e aumentamos os triglicéridos, potenciando, desta forma, o risco de doença cardíaca. Quando consumimos dietas elevadas em gordura e baixas em hidratos de carbono, acontece o contrário, ou seja, melhoramos o perfil cardiovascular através do aumento do colesterol HDL e da diminuição dos triglicéridos... existem dois tipos de colesterol LDL, um inofensivo e um aterogénico (mau), ... as gorduras saturadas podem ser perfeitamente saudáveis se consumimos poucos hidratos de carbono... a gordura saturada aumenta o HDL, aumenta o LDL tipo A (o inofensivo) e baixa os triglicéridos. Ou seja, verifica-se de facto um aumento no colesterol total mas o perfil lipídico é bem melhor!... óleos vegetais para cozinhar a altas temperaturas mas na realidade estes acabam por ser mais nocivos e pró-inflamatórios que a banha de porco ou mesmo a manteiga clarificada, porque as gorduras saturadas toleram melhor as altas temperaturas... a importância da nutrição e para o verdadeiro perigo das escolhas que fazemos todos os dias... há muito mais por descobrir!” - Pedro Correia. 
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